Programa, 1987

Filipeta do espetáculo que estreou no Teatro Teresa Rachel, Rio, 1987

Acássio Frauches, Ianna Cláudia, Ludoval Campos, Marco Antonio, Antonio Vieira e e Eliza Machado

 

 

 

 

 

 

 

Barra

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

ESCRAVOS DE JÓ

Teatro Teresa Rachel
Rua Siqueira Campos, 143 – Sobreloja – Copacabana
Sábados às 17h e Domingos às 16h

(Verso da Capa)

Escravos de Jó

Espetáculo infantil

O tempo da carochinha anda cada vez mais longe, e nossa criança precisa saber que, nesse tempo, gente miúda brincava de roda, pulava corda,… cantava.

Foi pensando em trazer alguns momentos coloridos que as crianças-perso­nagens da peça infantil Escravos de Jó, resolveram criar uma aventura.

A paixão pelo desconhecido, a curiosidade e o desafio junto com imagina­ção e criatividade são as armas utilizadas pelas crianças-personagens nesta aventura. Canções de roda são roteiro de trabalho e é com muita arte e muita música que as crianças da peça optam por salvar os Escravos de Jó a pedido de Dona Sancha Mãe dos escravos. Para isso, nada mais, nada menos do que enfrentar o Sapo Cururu, que está na beira do rio sempre com frio, o Soldadi­nho de Chumbo, sempre marchando de um lado para o outro, o Astronauta, que veio de longe e o Zé Pereira, que adora pular carnaval, todos eles de uma forma ou de outra contribuem na captura do gigante Jó.

Uma história com início, meio e fim.

Um pouco de mistério num montão de brincadeiras.

Um pedaço do bonito da vida, feito para divertir mesmo!

Enfim, neste ato, vamos todos nos lembrar de um tempo que a maioria das pessoas, hoje, não tem mais tempo pra lembrar.

Bons Sonhos!

(Página 01)

Curriculum do Teatro Luz e Cena

Começa em outubro de 1978 com:
Secretaria de Cultura Desporto e Turismo do Estado/Porto Alegre
Cia. Rio Grandense de Turismo/Rio Pardo
Instituto Nacional de Artes Cênicas/RS
Rede Brasil de Comunicações – 6ª Mostra do Teatro Infantil Porto Alegre
Projeto Universidade/Novo Hamburgo
Semana das Artes de Porto Alegre
1ª Feira Nacional de Cultura/São Paulo representando o Rio G. do Sul – APETERGS / Rio Grande do Sul

Seus seguintes espetáculos

1978 – A Árvore que Andava de Oscar Von Pfhul, direção Lourival Pereira
1979 – O Palhaço Imaginador de Ronaldo Ciambroni, direção de Joice de Brito
1980 – No Armazém do Seu Saraiva de Aurélio Bender, direção de Carlos C. Filho
1981 – Salada de Aula de Aurélio Bender, direção coletiva
1981 – O Próximo de Terrence McNally, direção Ayrton Santana
1982 – Rua Mágica de Nilton Negri, direção Sonia Pellegrino (1ª montagem), Jô Santos (na 2ª)
1983 – Picolé Picolé autoria e direção de Kydo
1985 – Criança Já, autoria e direção Jô Santos
1985 – Corre Corre que a TV Fugiu de Troupe Adrenalina e direção de Jô Santos
1986 – Criança Já (2ª Montagem com direção de Acácio Frauches)
1986 – Escravos de Jó com direção de Ludoval Campos, texto de Carlos Carvalho

(Páginas 02 e 03)

Elenco

Ianna Claudia
Acacio Frauches
Eliza Machado
Antonio Vieira

Ficha Técnica

Autor: Carlos Carvalho
Direção: Ludoval Campos
Assistente de Direção: Ine Baumann
Figurinos: Sandro Dutra
Aderecista: Antônio Vieira
Arranjos Musicais: Nestor Monastério e Aurélio Bender
Músicos: Aurélio Bender (Violão), Caio (Contrabaixo e Acordeon), Zé Muniz (Teclado)
Direção Musical: Aurélio Bender
Iluminador: Valtinho Antunes
Sonoplastia: Marco Antonio Gómez Pereira
Produção: Teatro Luz e Cena
Produtor: Marco Antonio Gómez Pereira
Produtora Executiva: Ianna Claudia
Colaboração: Sorvete Sem Nome (Programa/ Placa), Mariu’s Sport (Cartazes), Saia da Madeira (Filipetas), Vargas Propaganda (Camisas)

Colaboração

(Logos) Sorvete Sem Nome (Programa / Placa), Mariu’s Sport (Cartazes), Saia da Madeira (Filipetas), Vargas Propaganda (Camisas)

Músicos
Aurélio Bender: Violão
Caio: Contrabaixo e Acordeom
Zé Muniz: Teclado

(Página 04 – Desenho para Colorir)

(Verso da Última Capa)

Aos Senhores Pais ou Aos Adultos

Escravos de Jó

O teatro infantil é tão importante quanto o teatro adulto. Essa é uma frase muito comum utilizada teoricamente por pessoas que se dedicam a esta ativi­dade, mas na minoria das vezes levada em consideração.

O montar um espetáculo infantil não é sinônimo de escolher qualquer texto infantil e por em cena. É necessário todo um trabalho de pesquisa em relação a que tipo de texto escolher. A que faixa etária vamos nos dirigir, e que necessidades reais as crianças da idade escolhida tem. E apesar de todo este cuida­do o resultado nem sempre é positivo. Muitas vezes há uma necessidade de reformulação no espetáculo pela reação das crianças. Não esquecendo que para montar um espetáculo temos que escolher diretor, figurinista, cenógrafo e principalmente atores e técnicos que não encarem o teatro infantil como um patamar para o teatro adulto ou “profissional”. A dedicação para com o espetáculo é uma só independente de faixa etária. O nosso espetáculo é feito de outra maneira, pesquisando junto as crianças o que realmente as atinge, sem subestimação da capacidade delas. Acreditamos que só através do desenvolvimento do gosto pelo teatro na infância a criança poderá vir a ser um público futuro. Ninguém passa de uma hora para outra na fase adulta a ser um frequentador de campos de futebol ou cinema. Precisamos educar nossas crianças a que tipo de comportamento elas devem ter na assistência de um espetáculo teatral. Elas serão extremamente participantes sem mesmo subirem ao palco, ou responderem aos atores. O teatro não é uma recreação. É um evento em que deve existir magia e esta é dada pelos atores em cena e pelo ambiente que está a sua volta. O público é espectador.

É com o auxílio dos pais que contamos para atingir nossos objetivos. E são esses que preocupados com a educação cultural de seus filhos devem se conscientizar. A individualidade é uma postura marcante na sociedade atual.

Na verdade ela só nos traz desvantagens. Nós artistas e vocês pais tentemos com talento, dedicação e amor, nos unir e chegar mais próximo desta meta.

(Última Capa – Anúncio: Sorvete Sem Nome)