Cartazete do espetáculo (24 x 33 cm) que fez temporada no Teatro Ruth Escobar, de 18.03 a 30.05.1977

Cibele Troyano, Zeca Capellini, Vera Colaço e Silvia Poggertti

(INFORMAÇÕES DO CARTAZ)

(Frente)

Primeiro Ato
apresenta

NÃO VOU MAIS BRINCAR DE CABRA-CEGA

de Vicente Galvão Parizi

Direção: Vicente Galvão Parizi
Música: Sérgio Sá

Vera Collaço
Cibele Troyano
Diahna Machado
Silvia Poggetti
Ezequiel Capelli filho
Heloisa H. Buab
Vicente Galvão Parisi
Luiz Piratininga

Local: Ruth Escobar – Sala do Meio
Data: 18 de março a 30 de abril
Sábado: 16hs
Domingo: 10.30hs e 15.30hs
Preço único: Cr$ 20,00

NÃO VOU MAIS BRINCAR DE CABRA-CEGA

(INFORMAÇÕES DO RELEASE)

O Grupo

Alunos e ex-alunos do Setor de Teatro da Escola de comunicações e Artes da USP, preocupados em criar melhores condições para o exercício da profissão que escolhemos, nos propusemos formar um grupo estável de teatro. Entendemos ser essa a melhor forma de podermos aprofundar nossas pesquisas e mostrar ao público o teatro que queremos fazer.

Primeiro Ato iniciou suas atividades em maio de 1977 e esse é o primeiro trabalho que traz a público.

O texto Não vou mais Brincar de Cabra Cega foi elaborado por um dos membros do grupo, a partir de sugestões levantadas em improvisações. A direção, cenários, figurinos e produção executiva foram realizadas pelo próprio grupo, como parte de nossas preocupações: abranger todo o processo de criação teatral, desde a elaboração do texto até a consecução do mais simples objeto de cena.

A Peça

A cabra Celeste é nossa amiga há muito tempo.

Inicialmente seu nome era Alice e servia apenas como deflagradora da ação de um espetáculo dirigido ao público adulto. No entanto, à medida que o trabalho foi se desenvolvendo, percebemos que Alice diria muito mais às crianças. Portanto, trabalhamos sobre o texto mais de um mês, remodelamos as situações dramáticas, mudamos o nome da cabrinha e nasceu a Celeste de Não vou mais Brincar de Cabra Cega. Uma cabra simpática, marota, muito amiga de três crianças que, de repente, descobre que tem talentos artísticos. A partir desse momento, ela é forçada a decidir seu próprio destino.

A montagem obedeceu ao seguinte critério: explicar os comportamentos de cada personagem, não buscando sua psicologia mas sim uma exteriorização de seus sentimentos e ideias. A música tem como função substituir monólogos e manifestar os sentimentos mais profundos das personagens. A linguagem escolhida é a circense, o que exigiu um longo trabalho corporal e adestramento acrobático do grupo.

Não pretendemos esconder das crianças que, o que se passa no palco é teatro, portanto as mudanças de cena são feitas às claras. No entanto, não abdicamos da magia que só o teatro pode oferecer.

Autor: Vicente Galvão Parizi
Música: Sérgio Sá
Execução da cenografia: Heloisa Bauab e Silvia Poggetti
Direção Vicenti Galvão Parisi

(Por ordem de entrada)

Paulinho: Vera Collaço
Claudinha: Cibele Troyano
Malu: Diana Machado
Celeste: Silvia Poggetti
Seu Gláucio: Esequiel Capellini Filho
Dona Pérola: Heloisa Helena Bauab
Palhaços de Retalhos: Luíz Piratininga
Leão Aníbal: Vicente Galvão Parizi

Serviço

De 18 de março a 30 de abril
Teatro Ruth Escobar – Sala do Meio
Sábado 16hs
Domingos 10.30 e 15.30hs
Preço único: Cr$ 20,00