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Com o apoio da Telemar, foram programadas duas séries de cartões telefônicos: a primeira relativa ao Dia Mundial do Teatro para Infância e a Juventude, comemorado pela primeira vez em 20 de março de 2001, em 65 países. Esta série, inicialmente prevista para ter 16 cartões homenageando algumas das pessoas que mais contribuíram e contribuem em prol do teatro para crianças e jovens, teve apenas três cartões, uma vez que a Telerj desrespeitou o acordo firmado.

A segunda é uma homenagem do CBTIJ aos 50 Anos do Tablado, formada com 14 cartões que mostram fotos e cartazes dos principais espetáculos montados. Cada cartão teria uma tiragem de duzentas mil unidades, totalizando seis milhões de cartões distribuídos pelo Brasil.

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Série Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude

O texto abaixo se encontra em todos os cartões complementando os textos específicos.

O CBTIJ – Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e a Juventude, comemora com 65 países a criação desta data, coordenado pela ASSITEJ Internacional.

O CBTIJ trabalha pelo desenvolvimento da criança e do jovem através do teatro de qualidade.
Nesta homenagem queremos lembrar artistas e técnicos que fizeram do teatro uma história de respeito à dignidade da infância e juventude em nosso país.

Informações: Caixa Postal 16.080 – 22222-970 RJ – Site: www.cbtij.org.br

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20 de Março – Dia Mundial do Teatro para a Infância e a Juventude

Em todo mundo, no dia 20 de março de 2001, se comemorará a primeira edição do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude. Esta data marca o reconhecimento do direito que crianças e jovens possuem de enriquecer suas vidas através do Teatro, como manifestação cultural própria de cada país, contribuindo para a conscientização da população e autoridades da importância cultural e política que o teatro para a infância e juventude possui. Cartaz: Ziraldo

 

 

 

 

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ASSITEJ Internacional

A Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude, promove uma rede de milhares de teatros e profissionais em 65 países. Do Japão ao Zimbabwe, das Américas ao Oriente Médio, da Europa à Índia, da Rússia ao Brasil, a ASSITEJ é uma organização de unificação cultural que incentiva os criadores de teatro para crianças e jovens a buscar os mais altos níveis de criação teatral, empenhando-se junto aos governos pela difusão desta arte que promove a paz, a educação e o desenvolvimento da sociedade.

 

 

 

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CBTIJ – Cinco Anos

Desde a década de 70 profissionais de teatro e educadores vem se reunindo pelo Brasil, discutindo e empreendendo ações para o desenvolvimento e difusão do teatro para a Infância e Juventude. Em 87, vários profissionais reunidos no Teatro O Tablado criaram o MOTIN – Movimento de Teatro Infantil do Rio de Janeiro. Como consequência desses 25 anos de luta é fundado em 1995, o CBTIJ. Nossa entidade através de uma postura ética reúne os ideais de incentivar pelo teatro crianças e jovens a encontrar seu lugar e voz na sociedade. Muito é necessário se fazer, mas em cinco anos muito já construímos. Junte-se a nós! Arte: Intervenção de Marcos Ácher sobre logomarca de Electa Louzada.

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Site: CBTIJ

O Teatro possui uma longa história em nosso país, desde os jesuítas que o utilizaram para doutrinar os índios. Mas nos últimos 50 anos, enriquece a inteligência e emoções, a auto-estima e a identidade cultural de nossas crianças e jovens. O site do CBTIJ busca reunir informações sobre pessoas que fizeram e fazem com ética o teatro para a infância e juventude, além de recolher dados sobre textos e espetáculos. É a pesquisa da memória e do contemporâneo desta arte, postos ao alcance de todos. Arte: Nexgen Design

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João Minhoca: Personagem Precursor do Teatro de Bonecos

João Minhoca, boneco de fio, negro, irreverente e abolicionista, tornou-se no século XIX personagem da cultura popular e da política nacional. João Baptista Avalle, seu criador, não escrevia o repertório. Comédias, óperas, parodias, mágicas e peças fantásticas eram inventadas na hora e foram apresentadas para Dom Pedro II e a corte. No dia 30 de abril de 1882 fez sua primeira apresentação para um publico infanto-juvenil e adulto que lotava o Jardim da Guarda Velha, no Rio de Janeiro. Retirado do livro: O Fim de um Símbolo -Theatro João Minhoca, de Susanita Freire.

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Pernambuco de Oliveira (In memoriam)

Autor, diretor, cenógrafo, figurinista, iluminador, coreógrafo, Pernambuco de Oliveira, trabalhou e se especializou em todas as funções do espetáculo. Foi professor titular de cenografia, diretor e decano da UNIRIO (77). Escreveu e dirigiu vários espetáculos infantis, mas foi A Revolta dos Brinquedos , em parceria com Pedro Veiga, que teve a maior repercussão, sendo constantemente montada. Croquis dos primeiros figurinos (1947) do espetáculo A Revolta dos Brinquedos idealizados por Pernambuco de Oliveira. Arquivo: Funarte. Arte: Nexgen Design

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Beatriz Pinto de Almeida (In memoriam)

Conhecida como Beatriz dos Bonecos, foi pioneira no desenvolvimento desta arte no Rio de Janeiro. Desde 1945, inspirada na tradição do mamulengo, divertiu platéias e hoje seu acervo de bonecos encontra-se no Museu do Mamulengo, Olinda (PE). Foi diretora do Teatro Gibi da Prefeitura do Rio, até 1992 quando faleceu, para onde criou o Palhaço Sanfoninha, que se torneou apresentador oficial de todos os espetáculos do Teatro Gibi. Na foto: Beatriz Pinto de Almeida e o Palhaço Sanfoninha,1975.

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Lúcia Coelho e o Navegando

O Grupo Navegando nasceu no Núcleo de Arte de Arte da Urca – NAU em 1978, criado pela diretora de espetáculos Lúcia Coelho. Montou sete espetáculos, sendo diversas vezes premiado pela sua linguagem de animação, poética e renovadora. Junto com Lúcia, profissionais como Caíque Botkay, Cica Modesto, Aurélio de Simoni, Zezé Polessa entre outros fizeram através do Navegando uma história de arte no teatro para crianças. Cartaz de Cica Modesto: Dito e Feito, texto de Marília Gama Monteiro (adaptado de Brecht), direção Lúcia Coelho, 1984.

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Tatiana Belinky e Júlio Gouveia

Em 1948, Tatiana Belinky ao lado de Júlio Gouveia criam e encenam Peter Pan, no Teatro Municipal de São Paulo, dando início a era moderna de espetáculos para crianças, movimento que já havia acontecido no Rio de Janeiro. Lá fundam o TESP – Teatro Escola de São Paulo que alcançou grande repercussão com suas montagens. Em 1951, eles lançaram na TV Paulista e depois na TV Tupi os primeiros programas de teleteatro para crianças na América Latina, que incluíam apresentações ao vivo do Sítio do Pica-Pau Amarelo de Monteiro Lobato e fábulas de Esopo e La Fontaine. Escritora que entre originais, traduções e adaptações realizou mais de duzentas obras, Tatiana Belinky é um marco do Teatro para crianças no Brasil. Na fotomontagem: Peter Pan de 1948, a autora Tatiana Belinky, e o diretor Júlio Gouveia. Arte: Nexgen Design.

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Teatro Quintal

Em 1973, no fundo de um quintal em Niterói, RJ, foi criado por 23 membros da mesma família, sob a direção geral de Maria de Lourdes Martini, o Teatro Quintal, pioneiro na reunião de atores e bonecos em cena, montou 14 espetáculos, No meio familiar do Teatro Quintal surgiu Bia Bedran, que hoje traz a herança do lírico e do sensível em seus espetáculos musicais. Na foto: Péricles Martini Quintas e Bia Bedran, no espetáculo A História da Moça Preguiçosa, escrito e dirigido por Maria de Lourdes Martini, que recebeu o primeiro Molière de Incentivo ao Teatro Infantil.

 

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Lizette Negreiros

Atriz paulista, premiada diversas vezes, trabalhou sempre para crianças. Em 1972 profissionais que desejavam uma renovação na dramaturgia para crianças, fundam a APETIJ – Associação Paulista de Teatro para a Infância e Juventude. Existindo até 1983, a APETIJ com Lizette Negreiros como sua presidente, leva a frente ideais e ações que serviram de referência a outros movimentos de desenvolvimento desta arte, ajudando a construir um teatro de qualidade para crianças e jovens no país. Foto-montagem: Lizette Negreiros e as personagens dos espetáculos Maroquinhas Fru – Fru, Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto, 1980 (foto de Thereza Pinheiro) e O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, 1983 (foto de Cláudio Loceiro). Arte: Nexgen Design.

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Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau

Este Festival, criado em 1997, e tradicionalmente realizado no mês Agosto, propícia a comunidade infanto-juvenil o gosto e a educação pela arte, oferecendo gratuitamente espetáculos, oficinas e debates com arte educadores, além da formação de público para o futuro do teatro. Informações: (47) 326.6873 E-mail: divicult@terra.com.br Arte: Giba Santos, logo de Silvio Roberto Braga.

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Ilo Krugli e o Teatro Ventoforte

Ilo, além de marcar a história do teatro, marca a vida de quem tem o prestígio de seu convívio. Argentino, no Brasil desde 61, cria em 74 o Grupo de Teatro Ventoforte, estreando A História de Lenços e Ventos que imprime novos rumos do teatro para crianças, com sua poesia e liberdade. O Ventoforte criou mais de vinte espetáculos e é detentor de mais quarenta prêmios, tendo se apresentado em vários países da América Latina, Europa e EUA. Na foto de Raffaele Sgueglia: O Grupo de Teatro Ventoforte no espetáculo O Mistério das Nove Luas, de Ilo Krugli, 1999.

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Dilmar Messias

Dilmar Messias, 30 anos de teatro, a maior parte dedicada ao teatro para crianças e jovens. Autor, diretor e ator gaúcho, participou de vários movimentos teatrais. Em 75, cria a Mostra Gaúcha de Teatro Infantil, a qual que ocorre em Porto Alegre e possibilita o acesso gratuito de estudantes ao teatro, Na foto de Antonio Ferreira: O Aviãozinho Vermelho, adaptado de Érico Veríssimo, direção de Dilmar Messias, com Daniel Lion, Fernanda Carvalho e Vera Carvalho, 1995.

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Fátima Ortiz e Enéas Lour

Buscando sempre a sensibilização poética da criança e apresentando textos que ofereçam uma leitura diferenciada da vida, sem maniqueísmos, Enéas e Fátima dedicam-se há mais de 20 anos a criar, dirigir e encenar espetáculos para crianças. Profissionais diversas vezes premiados, contribuem para que a cidade de Curitiba , seja reconhecida no país como um centro difusor do teatro de qualidade para crianças. Na foto de Roberto Reichembach: Maria Pipoca, texto e direção de Fátima Ortiz, com Maurício Vogue, 1998.

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Dez Anos de As Marias da Graça

As Marias da Graça desenvolvem a linguagem do clown mesclando humor ao teatro de revista, dança, circo e a chanchada. Criado em 1991, o grupo vem se apresentando em várias cidades do Brasil e do exterior. A característica principal do grupo é reviver com humor, as situações cotidianas sob o olhar feminino. Na foto de Murillo Meirelles: Tem Areia no Maio com roteiro de Denise Crispun e direção de Beto Brown, com Karla Conka, Isabel Gomide, Marta Jordan, Ana Luisa Cardoso, Geni Viegas, Vera Lúcia Ribeiro, 1991.

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Serie Homenagem aos 50 anos de O Tablado

Esta série é uma homenagem do CBTIJ aos 50 Anos do Tablado. São 14 cartões que mostram fotos e cartazes dos principais espetáculos montados e/ou escritos por Maria Clara Machado. Cada cartão teria uma tiragem de duzentas mil unidades, totalizando dois milhões e oitocentos mil cartões distribuídos pelo Brasil. Infelizmente a Telemar desrespeitou o acordo e só emitiu o primeiro cartão.

O texto abaixo se encontra em todos os cartões complementando os textos específicos.

50 ANOS DE “O TABLADO

O CBTIJ – Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude, comemora com 65 países, a criação do Dia Mundial do Teatro para a Infância e a Juventude – 20 de março, coordenada pela ASSITEJ Internacional.

O CBTIJ trabalha pelo desenvolvimento da criança e do jovem através do teatro de qualidade. e não poderia deixar de prestar esta homenagem ao Tablado e a mais conhecida autora e diretora de teatro para crianças e jovens.

Tudo sobre Maria Clara Machado e seus espetáculos em nosso site: www.cbtij.org.br . Informações: Caixa Postal 16.080 – 22222-970 RJ.

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50 Anos de O Tablado – 1951 

Na estreia de O Tablado, foram apresentados dois espetáculos: o Nô Japonês O Moço Bom e Obediente, onde Maria Clara Machado trabalhava como atriz, e outro que dirigiu, o clássico medieval O Pastelão e a Torta. Mas é em 1953, que nasce a tradição do teatro para crianças com O Boi e o Burro a Caminho de Belém. Neste meio século de vida, passaram gerações e gerações de atores, diretores e técnicos, que fizeram de O Tablado, uma história de amor ao teatro para a infância e juventude. Logomarca criada por Marcos Ácher, a partir dos desenhos de Hilde Weber Pluft, o Fantasminha; Anna Letycia, A Bruxinha que Era Boa, A Volta do Camaleão Alface e O Cavalinho Azul.

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O Boi e o Burro a Caminho de Belém – 1953

Em 1953 nasce a tradição do teatro para crianças no Tablado, com a encenação de um auto de Natal, que narra com pura poesia a história do nascimento de Nosso Senhor. Este espetáculo foi também encenada em fábricas, praças públicas e são incontáveis as suas montagens e apresentações. Auto de Natal, programa, texto e direção de Maria Clara Machado, 1953.

 

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O Rapto das Cebolinhas – 1954

Ao auscultar o coração do ladrão das cebolinhas que produzem o chá que dá vida longa e alegria, concluiu que nunca tinha ouvido um coração tão ruim. Com muita ação, o Rapto das Cebolinhas põe em evidência a luta entre o bem e o mal, vencido pela astúcia e pelo companheirismo de crianças e animais. Foi também o primeiro texto específico para atores (os anteriores foram adaptações de teatro para bonecos, gênero que Maria Clara Machado, se dedicava antes da criação de O Tablado). Texto e direção de Maria Clara Machado, cartaz de Napoleão Muniz Freire, 1954.

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Pluft, O Fantasminha – 1955

– “Mamãe, gente existe? Eu tenho tanto medo de gente!” A história da menina Maribel levada por um marinheiro em busca de um tesouro, traz para as crianças o contato com seus medos mais profundos e a luta do bem e do mal. Pluft , o fantasma que tinha medo de gente encantou e encanta até hoje plateias de crianças e adultos. Estreou em 1955, e foi o primeiro e o maior sucesso de O Tablado. Recebeu inúmeros prêmios e já foi encenada em diversos países. Texto e direção de Maria Clara Machado, na foto de Sérgio Schlesinger , Louise Cardoso, na montagem de 1974.

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A Bruxinha que era Boa – 1958

– “Há uma música que pode matar a raça dos feiticeiros. Se ela for tocada numa flauta, então estaremos perdidos…” Esta frase indica à bruxinha Ângela uma saída para acabar com a maldade. A arte como esperança da paz no coração dos homens. A Bruxinha que era Boa estreou no Tablado em 1958. No elenco original participaram dois conhecidos críticos de teatro do Rio, Yan Michasky e Bárbara Heliodora. Texto e direção de Maria Clara Machado, na foto de Carlos, Vânia Velloso Borges e Leizor Bronz, 1958.

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  O Cavalinho Azul – 1960

“O menino Vicente nem era mentiroso, nem louco. Apenas via as coisas diferentes e acreditava no que via. Só sei que ele andou pelo mundo atrás do seu cavalo” . O olhar diferente sobre o mundo e a perseverança de lutar por um sonho faz de O Cavalinho Azul uma obra que alcança uma condição literária de alto nível. Texto e direção de Maria Clara Machado, na foto de Carlos, Maria Clara Machado (à esquerda), Anna Letycia, criadora de inúmeros cartazes e cenários para O Tablado e escondido no cavalinho azul, Zé Rodrix, 1960.

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Maroquinhas Fru-Fru – 1961

“… Não é o prêmio que busco, mas sim a vitória… Prefiro a morte, seu Petrônio, a ganhar um premio desonesto…” Um concurso de bolos de chocolate, serve de cenário ao aparecimento de brigas, disputas pelo poder, vaidades e trapaças. Através de Maroquinhas Fru-Fru a criança sente formas mais sadias de encarar competições e a vida. Com este espetáculo, O Tablado comemorou dez anos de existência. Texto e direção de Maria Clara Machado, na foto de Carlos, Jacqueline Laurence e Ariel Miranda, 1961.

 

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A Menina e o Vento – 1963

Maria desafia o vento: “A verdade é que o Senhor com seus 1500 séculos de vida não conseguiu derrubar uma menina de 12 anos” e propõe: “Mundo certinho é tão chato! Vamos desmandar um pouco, tá bem? Vamos ventarolar o mundo! … e ao fim de muita confusão se conclui: – “Não se prende o vento!”  Estreou em meio ao conturbado cenário político da época, trazendo às crianças uma lúdica possibilidade encontrada na infância, onde a imaginação e a liberdade andam juntas e dão felicidade ao mundo. Texto e direção de Maria Clara Machado, na foto de Gafner de Desdemona, Lúcia Marina Accioli e Henrique Mojica, 1963.

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A Volta do Camaleão Alface – 1965

“… de nada adianta ter longa vida se a gente não sabe vive-la” , “…nunca pensei que receita de viver bem fosse tesouro…” Com um mapa nas mãos os personagens embrenham-se na floresta e enfrentam o bandido Camaleão Alface, em busca da receita do viver bem. Aproveitando o vilão de O Rapto das Cebolinhas, este texto foi entregue a Cláudio Correa e Castro, que dirigiu e estreou no Teatro da Praça, em 1959. Somente seis anos depois, é que foi encenada no Tablado. Texto e direção de Maria Clara Machado, cartaz de Marie Louise Nery, 1965.

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Aprendiz de Feiticeiro – 1969

Rubens Correa e Ivan Albuquerque que trabalharam no Tablado durante muitos anos, ao inaugurarem o Teatro Ipanema, convidaram Maria Clara Machado para montar um espetáculo e estrear no novo teatro. A escolha recaiu sobre Aprendiz de Feiticeiro. O espetáculo teve dificuldades em ser liberado pela censura da época, em virtude das brincadeiras que eram feitas com as “autoridades” na história. Texto e direção de Maria Clara Machado, cartaz de Jorge Barrão da montagem de O Tablado, 1985.

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Patinho Feio – 1976 

Na comemoração dos 25 anos de O Tablado, Maria Clara Machado adaptou um clássico da literatura infantil universal, O Patinho Feio e chama profissionais de primeira linha. Maurício Sette fez cenários e figurinos. Jorginho de Carvalho fez a luz e John Neschling compôs a música para o espetáculo, sendo sua primeira experiência num trabalhado dedicado para crianças. Texto e direção de Maria Clara Machado, cartaz de Anna Letycia, 1976

 

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Os 12 Trabalhos de Hércules – 1983

O Tablado foi certamente, palco e escola de teatro para a maior parte dos atores do Rio. Por lá, passaram uma quantidade de artistas hoje nacionalmente conhecidos. Mas também foi formador de vários diretores. Carlos Wilson, o “Damião”, foi um dos mais expressivos, tendo dirigido vários espetáculos de sucesso para público jovem. Texto de Maria Clara Machado, direção e cartaz de Carlos Wilson, na foto de Rômulo Fritscher: Alexandre Frota, Ana Cotrin, Enrique Diaz e Felipe Martins, 1983.

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A Coruja Sofia – 1994

Entre os muitos discípulos que Maria Clara Machado formou, a mais próxima e que dá continuidade a seu trabalho, é sua sobrinha, Maria Clara Mourthé, a Cacá Mourthé. Trabalhou com a tia, como atriz e depois como assistente. Seu primeiro trabalho como diretora foi em O Despertar da Primavera, de 86. Em A Coruja Sofia, destaque para a música de Paulo Jobim e a coreografia de Renato Vieira que receberam o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem. Texto de Maria Clara Machado, direção de Cacá Mourthé, cartaz de Túlio Mariante, 1994.

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O Gato de Botas – 1997

Outro clássico da literatura infantil universal adaptado por Maria Clara Machado. Um dos grandes sucessos do Tablado, com 125 apresentações e um público de quase 23.000 crianças. Luis Carlos Tourinho, que foi o primeiro homem a fazer o Pluft, foi o grande destaque neste espetáculo. Texto e direção de Maria Clara Machado, na foto de Eugênio Reis, Luís Carlos Tourinho, 1997.