Cartaz, 2003

 

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A criação desta data foi uma iniciativa da ASSITEJ – Associação Internacional de Teatro para a Infância e Juventude, e foi comemorada em sua terceira edição, em mais 70 países, onde a ASSITEJ tem entidades que a representam.

No Brasil, este evento ocorreu simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A comemoração no Rio de Janeiro, ocorreu no dia 19 de março, no Auditório do SESC Flamengo.
Foi realizada uma grande festa onde foram homenageados músicos e compositores de trilhas sonoras de espetáculos infanto-juvenis. Como sempre, o evento teve a parceria do SESC Rio.

Com texto de Fátima Valença, o evento foi comandado pelos atores Alexandre da Costa e Lucília de Assis, e contou com apresentações musicais, relembrando os mais importantes clássicos do teatro para crianças e jovens.

Nesta ocasião, também se realizou o lançamento da 3ª Mostra SESC CBTIJ de Teatro para Crianças, onde participaram dezoito espetáculos, em treze unidades do SESC Rio, incluindo capital, baixada e interior do estado.

Foram homenageados os músicos Agnes Moço, Alexandre Negreiros, Beto Coimbra, Bia Bedran, Caíque Botkay, Cecília Conde, Charles Khan, Fernando Moura, Guilherme Hermolin, Joaquim de Paula, Marco Aureh, Mauro Perelman, Roberto Burgel, Ronaldo Mota, Tim Rescala, Ubirajara Cabral e Zé Zuca.

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Mensagem do Presidente da ASSITEJ Internacional, Prof. Dr. Wolfgang Schneider para o Dia Mundial do Teatro para a Infância e a Juventude 2003

Para todos os Centros da ASSITEJ

As crianças precisam do Teatro um dia em toda a temporada

O teatro para crianças é uma contemplação da vida, um espelho dos tempos e um estímulo para usarmos nossa fantasia ao lidarmos com os fatos. As peças tem origem na realidade vivenciada por crianças e jovens, eles lidam com histórias do dia-a-dia, com a família, a escola, atividades de lazer. As pessoas no palco estão em contato com as pessoas da plateia.

O teatro para crianças é um meio de fantasia social. Esta segunda realidade permite reconhecimento, demonstra e transforma em ação, encoraja o assombro e o pensamento. Integra o grande e vasto mundo na pequena área que é o palco. Os conflitos são denominados por seus próprios nomes e os problemas são discutidos abertamente. A revolta pode ser experimentada e a raiva não é proibida. Muitas coisas são possíveis no palco. O comportamento democrático e as habilidades sociais e, é claro, os sonhos.

O teatro para crianças é uma escola para a percepção. As produções são caracterizadas por cenários maravilhosos ou por salas vazias. Figurinos e máscaras são utilizados, o dedo mínimo representa um papel, assim como um cinto, um violino ou um refletor. O teatro como um código que espera para ser decodificado. Nos melhores casos, uma educação estética por excelência.

O teatro para crianças é uma experiência dos sentimentos. O que é a cordialidade, o que é o prazer, a dificuldade, o medo? A alternância entre um banho quente e um banho frio, sem nos molharmos, é isso que faz uma boa peça. Compartilhar medo, alegria, vida. Não por causa dos sentimentos, não por causa de efeitos baratos, mas por causa da coisa em si, da história que está sendo contada, por causa do material existencial. É precisamente nesta conexão que o cuidado é crucial, crianças e jovens querem ser levados a sério.

O teatro para crianças é feito para contarmos histórias. No sentido mais verdadeiro da palavra: era uma vez. Empreste-me seu ouvido. Você e eu, e nós. Sobre uma época muito, muito distante, e sobre hoje. No começo era a palavra. No final é a experiência. Histórias obscuras, porque a vida das crianças não é só leite e mel. É por isso que tanto o lado claro quanto o lado escuro das histórias mora no palco, que representa o mundo.

Há um tipo de teatro para crianças que não só desafia os preconceitos em relação a uma plateia de crianças, ele poderia ser um pouco mais simples em forma e conteúdo (como os cardápios para crianças: metade do preço, metade da porção), mas no seu trabalho diário é também capaz de provar que precisamente esses futuros adultos estão mais do que abertos para o pensamento abstrato e absurdo. Assim como para peças com temas existenciais e formatos experimentais. A medida para todas estas coisas parece estar nesta conexão, na verdade da atuação, na comunicação entre atores e co-atores, entre os atores que estão no palco e aqueles que estão na plateia.

Para lutar por este tipo de teatro para crianças, 75 centros da ASSITEJ em todo o mundo vão mostrar qual o potencial artístico e sócio-político pode ser encontrado em produções para a infância e a juventude no “Dia Mundial do Teatro para a Infância e a Juventude”.

Frankfurt, janeiro de 2003

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Antonio Carlos Bernardes, Presidente do CBTIJ, dá as boas vindas

Os anfitriões: Lucília de Assis e Alexandre da Costa

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Bia Bedran

Bruno Villas Boas, Diretor do SESC Rio

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Charles Kahan e Guilherme Hermolin

Caíque Botkay

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Agnes Moço

Beto Coimbra

 

 

 

 

 

 

 

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Marco Aureh

Mauro Perelmann

 

 

 

 

 

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Alexandre Negreiros

Joaquim de Paula

 

 

 

 

 

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Tim Rescala

Ubirajara Cabral

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Zé Zuca

Roberto Burgel

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Silvia Aderne recebeu o Prêmio por Cecília Conde

Ronaldo Mota

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Homenageados e Público no Auditório do SESC Flamengo

Lúcia Coelho recebeu o Prêmio por Fernando Moura

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Coral Ubirajara Cabral

Apresentação Agnes Moço

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Apresentação Charles Kahn e Guilherme Hermolin

Apresentação Zé Zuca

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Coquetel de confraternização