Programa, 2016

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Fotos: Rodrigo Menezes

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA) 

(Capa)

Oi, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Lei de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro
Apresentam

UM SONHO PARA MÉLIÈS

(Verso da Capa – Foto Elenco)

Hoje, quase todo o mundo pode ver, e fazer, filmes pelo celular. Mas, nem sempre foi assim. O cinema foi criado no século XIX e, de lá para cá, muita coisa mudou.

Consideramos como inventores da chamada sétima arte, alguns franceses: os irmãos Lumière e um tal de Georges Méliès, cuja história vocês vão conhecer agora, aqui, no Oi Futuro.

Uma ótima história com aventuras, perseguições, mocinhos, bandidos, momentos engraçados etc. Com tudo o que uma ótima ficção tem que ter. Com direito até a uma viagem à Lua… Mas, o que é mesmo ficção?…

Com Um Sonho para Méliès aprende-se e diverte-se, ao mesmo tempo. Uma peça de teatro, que fala da magia de se fazer cinema. Tudo cabe nesse nosso palco. O mundo todo nessa nossa tela.

Seja bem-vindo!

Roberto Guimarães, Gestor de Cultura Oi Futuro

(Página 01 – Foto)

“São tempos difíceis para os sonhadores”

Do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Porque Os Sonhos são Necessários à Vida

Como todos os adultos também vivo grandes batalhas contra o monstro da desesperança, mas os sonhos, as escolhas e crenças no teatro e na educação me movem, e me fazem seguir…

Eram dias de coração nublado como tantos outros, mas também era o primeiro dia de um novo curso de teatro, onde tudo era favorável ao processo criativo, e eu como professora, compartilhava do meu ofício e renovava os votos.

Era um grupo grande, debutantes e profissionais, todos juntos e misturados trazendo sonhos nos olhos. Foram dez meses juntos trabalhando a linguagem da máscara e outras formas animadas, exercendo o teatro de forma coletiva e artesanal como acredito que deva ser.

Os dias iam passando e eu olhava para eles com os olhos de quem sabe que tudo vem do outro. Assim, crescia em mim o desejo de falar sobre como os sonhos movem e transformam o mundo e como a vida tem se tornado cada vez mais pragmática no cotidiano da formação humana.

E como num passe de mágica, em uma livraria do Rio de Janeiro, da capa de um DVD, George Méliès piscou pra mim. Um grande artista que deveria dispensar apresentações, mas posso lhes fazer as honras…

George Mèliès, foi considerado o melhor cineasta do mundo sendo denominado por Charles Chaplin de “O Alquimista da Luz”.

Além de ser considerado o “Pai dos Efeitos Especiais”, fez mais de 500 filmes e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa, além de ter sido o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas.

Mais do que tudo isso ele foi um menino sonhador, que cresceu, enfrentou as desesperanças e nunca deixou de sonhar e seguir seu coração.

E nesse momento, nós agradecemos a todos os grandes homens e mulheres que abriram caminhos e nos unimos àqueles que continuam nessa jornada.

Flávia Lopes, Diretora

(Página 02 – Foto Elenco)

Eu não escrevi Um Sonho Para Méliès. Eu descobri Um Sonho Para Méliès

Brinquei de pique-esconde com o texto por semanas, e quando me abandonei no labirinto das possibilidades infinitas de cenas, finalmente me deixei conduzir pelos personagens. Eu perguntava: do que vocês querem brincar agora? E eles me levavam pela mão até a verdade de suas histórias.

Quando eu estava cansada de tanto correr atrás deles, ou quando todos falavam ao mesmo tempo (menos o Sasha e o Toto!), a voz da Flavia Lopes, amiga e diretora, me tirava do escuro e me orientava até um bom caminho.

Com a ajuda dos extraordinários amigos-família de elenco, foi possível ir longe, tão longe quanto um sonho pode conduzir.

Descobrir a dramaturgia dessa fábula foi sonhar. De olhos abertos.

Aline Macedo, Dramaturgia em processo colaborativo

(Página 03 – Foto Elenco – Desenhe o seu sonho)

(Página 04 – Foto Elenco)

Elenco

 Interpretação

Marcio Nascimento como George Méliès
Aline Macedo: Toto
Caio Passos: Sasha
Carla Barros: Josephine Sanzussô
Felipe Valle: Jacques Lecoq
Marco dos Anjos: Max
Muriel Vieira: Stela e Cassandra
Nina Pamplona: Amèlie Soleil
Wagner Barreto: Pai de Méliès

Ficha Técnica

Idealização e Direção: Flávia Lopes
Dramaturgia: Aline Macedo em processo colaborativo
Direção Musical: Daniel Carneiro, Wagner Barreto
Figurino: Bruno Perlatto
Assistente de Figurino: Pamela Kopp
Cenário e Adereços: Tuca
Assistente de Cenografia: Bernardo Valença
Iluminação: Ana Luzia de Simoni
Assistente de Iluminação: João Gioia
Caracterização (maquiagem e perucas): Mona Magalhães
Assistente de Caracterização: Lucas Drigues
Preparação Vocal: Verônica Machado
Terapeuta Corporal: Viviane Vargas
Criação e Confecção de Máscaras: Atelier Gravulo (Flávia Lopes e Marise Nogueira)
Assistente de Confecção de Máscaras: Juliana Mangorra
Criação e Confecção do Boneco Méliès: Atelier Gravulo (Flávia Lopes e Marise Nogueira) sob a supervisão de Maria Adélia
Oficina de Palhaçaria: Criz Muñoz, Flávia Lopes, Matheus Lima
Audiovisual e Design Gráfico: Guilherme Fernandes
Assessoria de Imprensa: Aquela que Divulga
Página Facebook: Carla Barros, Guilherme Fernandes, Marco dos Anjos, Aline Macedo
Operador de Luz: Christiano Pedreira
Costureiras: Atelier As Meninas, Angela Sardinha, Judi Videla
Adereços: Karin Heidel
Fotografia: Rodrigo Menezes
Coordenação de Produção: Bárbara Galvão, Carolina Bellardi, Fernanda Pascoal
Produção Executiva: Mariana Gomes, Milena Monteiro, Renato Gommes
Assistente de Produção: Juliana Soares
Direção de Produção: Pagu  Produções Culturais

(Página 05 – Foto Elenco)

Agradecimentos

Aos amores, que nos emprestaram o peito para o descanso, o riso e o pranto no processo de sonho e aventura dessa fábula.

Aos amigos, pela longa temporada no palco das nossas vidas.

Aos familiares, que suportaram nossa ausência nas mesas e mesmo assim nos alimentaram com força para seguir em frente.

Aos filhos, que nos ensinaram a ser criança.

Aos pais ausentes, presentes, contentes, descrentes, de sangue, de vida, de coração, de cena.

Aos mágicos das feiras longínquas dos tempos eternos, que nos ensinaram o feitiço remoto de abrir sorrisos.

Aos Brancos e Augustos, palhaços do mundo inteiro a quem pedimos licença para brincar no picadeiro do teatro e da vida.

Aos brincantes Jerry Lewis, Charles Chaplin, Buster Keaton, Avner, George Carl, James Thiérrée, Giulietta Masina, os Tricicle, os Semianyki. Ousamos chamá-los de mestres.

Aos queridos Catharina Lessa, Gabrielly Viana, Juliana Mangorra, Nina Krieger e Gilberto Lima, que auxiliaram na pesquisa e processo colaborativo da personagem Cassandra.

os artistas que iluminaram nossa trajetória: Eduardo Vaccari, Lys Araújo, Patricia Ubeda, Fabianna de Mello e Souza, Ana Aschar, Lucas Oradovschi, Valber Rodrigues, Tatiane Santoro, Caroline Lima, Ivan Freitas, Thayan Ribeiro.

Às crianças que inspiraram nossa caminhada: Mateus de Souza e Miguel Malard.

A Enzo de Oliveira Andrade que, além de sua alegria, nos presenteou sendo o molde para o nosso boneco.

As divas, canastrões, mocinhas, mocinhos, crianças, mestres de cerimônias, duques, ciganas, ilusionistas, estrelas que povoam os territórios mais sagrados da nossa imaginação.

Ao respeitável público.

A Georges Méliès, cujos sonhos serviram de inspiração para acreditarmos nos nossos.

(Última Capa)

Patrocínio

(Logos) Oi, Governo do Rio de Janeiro, Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Apoio Cultural

(Logos) Oi Futuro, Café Três Corações, Donna, Teatro de Anônimo.

Divulgação

(Logo) Aquela que Divulga

Produção

(Logo) Pagu Produções Culturais

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(INFORMAÇÕES DO RELEASE)

Um Sonho para Méliès é um espetáculo inédito infantojuvenil que mistura ficção e fatos da história do grande cineasta Georges Méliès (1861-1938) e seus fantasiosos filmes para falar de realização de sonhos, amizade e o amor pela arte. A dramaturgia de Aline Macedo em processo colaborativo, costurada a partir dos estímulos da diretora Flávia Lopes, investe no jogo de cena tornando o público coautor de uma narrativa cheia de referências cinematográficas e abrilhantada pelo uso de máscaras cênicas, projeções, palhaçaria e um boneco – representando Méliès ainda menino. A temporada estreia dia 06 de agosto, no Oi Futuro Ipanema, e segue até o dia 25 de setembro com sessões aos sábados e domingos, às 16h.

Em uma Paris imaginária do final do século XIX, Méliès sonha de dentro da sapataria de seu pai em viajar até a lua. Stela, estrela de seus sonhos e musa inspiradora, diz ao menino que “Um filme é sonhar de olhos abertos”. Mesmo desencorajado pelo pai, Georges Méliès segue seu coração e vira mágico ilusionista. Ao guardar seus sonhos de infância em uma caixinha cheia de estrelas, tem a ideia de transformar sonhos em realidade filmando A Viagem à Lua.

Junto com Toto, um garoto que faz alusão ao O Garoto de Chaplin, Georges convence os atores da Trupe Sanzussô a embarcarem nessa aventura revolucionária, onde pela primeira vez na história se realiza um filme como veículo de contos de fadas e fantasia, bem diferente das obras realizadas até então, que só registravam corrida de bicicletas e o movimento do trem.

E como toda boa história, nosso intrépido protagonista tem um arqui-inimigo, o invejoso Max Vigarista, que ao chamar Méliès de lunático, impulsiona a ideia que vai transformar a história do cinema: realizar o filme A Viagem à Lua (1902) – um marco nos efeitos visuais cinematográficos. E assim, o agora cineasta Méliès dá início ao maior empreendimento de sua vida.

“Georges Méliès é reconhecidamente o pai do cinema e dos efeitos especiais, mas, mais do que isso, o que me motivou a falar dele foi por acreditar que ele foi um homem sonhador, um visionário. Um dia teve um sonho e não desistiu dele. As grandes descobertas só são possíveis através dos sonhos e da credulidade que perdemos quando não guardamos a infância dentro de nós”, afirma Flávia Lopes, que exerce uma pesquisa de mais de dez anos na linguagem do teatro de animação e no uso de máscaras cênicas, recursos sempre presente em seus trabalhos.

Na pele do cineasta Méliès está o premiado ator Marcio Nascimento, vencedor do prêmio infantil Zilka Salaberry deste ano com A Feira de Maravilhas do Fantástico Barão de Münchausen e de 2014 com O Gigante Egoísta, ambos na categoria de melhor ator. Marcio dará vida também ao Méliès criança ao manipular sua versão em boneco de mesa criado e confeccionado por Flávia Lopes e Marise Nogueira do Atelier Gravulo, sob a supervisão da artista Maria Adélia.

O cenário, assinado por Tuca, traz a atmosfera do século XIX através dos teatrinhos montados em carroças de feiras e dos atores itinerantes da commédia dell’arte. O cinema – com seus personagens icônicos e divas americanas – será homenageado no figurino de Bruno Perllato, que se inspirou em várias produções consagradas: O Garoto – de Charlie Chaplin (1921), A Rosa Púrpura do Cairo – dirigido por Woody Allen (1985), A viagem do Capitão Tornado (1990) e em algumas animações. O teatro medieval também aparece como referência na personagem Cigana Cassandra.

Sinopse

O espetáculo infantojuvenil Um Sonho para Méliès recorre à história do cineasta – ilusionista Georges Méliès (1861 -1938) e seus fantasiosos filmes para falar de sonhos, amizade e o amor pela arte. Em cena, máscaras, projeções e a manipulação de um boneco dão o tom da encenação que se passa em uma Paris imaginária do século XIX. 

Serviço

Temporada: 06 de agosto a 25 de setembro de 2016
(Não haverá apresentação nos dias 10 e 11 de setembro)
Local: Oi Futuro Ipanema
Dia/hora: Sábado e Domingo, às 16h
Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 54 – Ipanema
Valor: R$20 (inteira), R$10 (meia)
Classificação: Livre
Telefone: 3131-9333
Duração: 60 minutos
Bilheteria: Terça a sexta e feriados, das 15h às 21h, e aos sáb e dom, das 14h às 21h.
Capacidade: 90 lugares