Programa do festival, que aconteceu na cidade de São Paulo, SP, no Teatro da Cia. Paideia, de 25.09 a 01.10.2015


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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

IX FESTIVAL INTERNACIONAL PAIDÉIA DE TEATRO PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
Uma Janela para a Utopia

De 25 de Setembro a 01 de Outubro de 2015

(Verso da Capa)

A Paidéia Associação Cultural

É uma instituição regida pela Cia. Paidéia de Teatro, que se dedica aos jovens e às crianças. O espaço que abriga a sua sede foi cedido pela Prefeitura de São Paulo e hoje é um importante e premiado pólo cultural da região de Santo Amaro que mantém uma vasta programação cultural, além de um centro de estudos livre. Com o ambicioso desafio de formar cidadãos, a Paidéia recebe mais de cem jovens e oitenta crianças que fazem oficinas semanalmente, além de professores, educadores e artistas. Fundada em 1997 por Amauri Falseti e Aglaia Pusch, a Paidéia vem ganhando cada vez mais reconhecimento e graças a ajuda de instituições, consulados, artistas, empresas, amigos e nossos jovens é considerada uma referência por pensadores importantes do teatro.

Em um período onde mudanças tão radicais acontecem no plano econômico, ecológico, social e cultural realizamos o nosso IX Festival Internacional Paidéia de Teatro para a Infância e Juventude: Uma Janela para a Utopia. Em um momento onde o teatro se torna mais que necessário, propomos levar as crianças para um espaço onde elas podem ver, escutar, sentir, pensar e sonhar um mundo melhor para todos.

Agradecemos aos nossos parceiros, artistas e colaboradores que contribuíram das mais diversas formas para a concretização desta edição do nosso Festival.

Espetáculos de Teatro: Inteira R $ 25 / Meia entrada R $ 12
Oficinas e aula-espetáculo: R $ 10 (valor único)
Oficinas com continuação: R $ 20 (valor único)
Seminário, Rodas de Conversa, Mesa de Reflexão e Filmes: Gratuito

Informações e programação completa em:

www.paideiabrasil.com.br
ciapaideia@paideiabrasil.com.br
Facebook: ciapaideiadeteatro
11 5522 1283

(Verso da Capa e Página 01)

Sexta – 15/08 – Na Paidéia

10h30 – Espetáculo: Meu Espaço – Asterions Hus (Dinamarca
A partir das 10 anos

15h às 17h30
Oficina com o Dramaturgo Lutz Hübner (Alemanha)
Para jovens e adultos

16h
Filme: Território do Bincar
Renata Meirellese David Reeks – Livre

18h às 19h30
Seminário: O que significa ‘fazer teatro’ para uma cidade?
Com Stefan Fischer-Fels (Alemanha)

Abertura do Festival

20h
Espetáculo: Meu Espaço

Sábado 26/09 – Na Paidéia

9h30 às 11h30
Oficina: O Instrumento Vocal , com Madalena Bernardes (São Paulo) Para jovens e adultos

10h30 às 13h
Celebração ASSITEJ 50 anos e Intercâmbio GRIPS-Paidéia

14hh30 às17h30
Oficina com Asterions Hus (Dinamarca)
Para jovens e adultos

19h30
Espetáculo: João do Vale – Da Vida ao Verso, do Verso à Vida
Cia Jovem Paidéia de Teatro

20h30
Espetáculo: Meu Espaço

Sábado 26/09 – No SESC Santo Amaro

16h e às 18h
Espetáculo: Criação – Teater Refleksion (Dinamarca), Livre

Domingo 27/09 – Na Paidéia

10h às 11h30
Oficina: Música para crianças com Joyce Gomes (São Paulo)
Para crianças

10h às 12h
Mesa Reflexão 1: O Tempo da Infância e o Tempo do Teatro para Crianças: mediações Possíveis

12 às 14h
Espetáculo: Milhor – Caixa de Imagens (São Paulo)
Intervenções de 5 minutos. Livre

12h30
Espetáculo: Karagoz, o Pescador – Teatro Bophorus Karagöz Turquia)
Conversa com o grupo na sequência. Livre

14h30 às 15h30
Seminário: Teatro para Jovens na Turquia , com Saziye Dagypan (Turquia)

18h30 às 20h
Oficina: Método Dialógico de Apreciação , com Henrik Kholer e Peter Mancher (ambos da Dinamarca)
Para jovens e adultos

20h
Espetáculo: Círculo de Giz – Cia Paidéia de Teatro (São Paulo)
Livre

Domingo 27/09 – No SESC Santo Amaro

16h
Espetáculo: Uma Trilha para sua História – Gustavo Krlat (São Paulo)
Livre

17h
Espetáculo: Cada qual no seu Barril (São Paulo) – Cia da Revista
Livre

Segunda 28/09 – Na Paidéia

10h
Espetáculo: Karagoz, o Pescador – Teatro Bophorus Karagöz Turquia)
Conversa com o grupo na sequência. Livre

Mesa de Reflexão 2: A Representação da Juventude na Produção Teatral Contemporânea: Tendências

16h30
Filme: Território do Brincar

18h às 19h30
Oficina: Método Dialógico de Apreciação , com Henrik Kholer e Peter Mancher (ambos da Dinamarca)
Continuação. Para jovens e adultos

19h30
Aula-Espetáculo com Ilo Krugli e Teatro Ventoforte (São Paulo)

20h30
Ponto de Encontro

Terça 29/09 – Na Paidéia

19h
Conversa com Renata Meirelles e Filme: Território do Brincar , de Renata Meirelles e David Reeks. Livre

Quarta 30/09 – Na Paidéia

10h
Filme: Território do Brincar

15h30
Filme: Território do Brincar

17h30 às 19h30
Roda de conversa: Duscussão dos trabalhos fundamentais no Festival. Participação dos diretores, artistas e público.

20h
Espetáculo: Kreidekreis – Grips Theatre Berlin (Alemanha)
Livre

Quinta 01/10 – Na Paidéia

10h
Espetáculo: Kreidekreis

10h
Filme: Território do Brincar

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(Página 02)

Meu espaço

Asterions Hus (Dinamarca)
Sexta 25 às 10h30 e às 20h e Sábado às 20h30
Duração: 75 minutos – A partir dos 10 anos

Meu Espaço (Mit Rum) é um auto-retrato vívido e visceral, bem como uma performance física e poética. Nessa performance solo da atriz e dançarina Tilde Knudsen, experimentamos o olho no olho com seu universo, onde ela examina, junto com a platéia, a si mesma e à sua vida com visão e perspicácia. Tilde dança com sombras, escondendo-se na luz, lembrando, esquecendo, compondo a mesma mesma, recompondo-se, sentindo com seu corpo e sua mente. Ela nos surpreende, nos assusta e nos alegra – e nos deixa fazer partede tudo isso.

Asterions Hus(A Casa de Asterion) foi fundada em 2003 e desenvolvida, ao longo dos anos, sua forma de expressão criativa própria, emanada do apetite, regozijo e dos muitos paradoxos da vida. Buscam incessantemente que a ação está como um equilibrista, na região exata entre o grotesco e o realista, o que confunde e o imediatamente apreensível, comédia e tragédia. O estilo é cru e extremamente físico – quase acrobacia ou dança. Os espetáculos não dão aula ou explicam – mais provavelmente, confundem, cutucam e melhorias. Muitos de seus espetáculos dançam seu conflito com lendas – “Hércules”, “A Ilíada”, “Robin Hood” – que uma plateia de jovens ou crianças provavelmente reconhecerá. Desde sua fundação o Asterions Hus esteve na estrada por toda a Dinamarca. Os espetáculos são repetidamente em centros especializados, centros de arte, sociedades de teatro e competências de ensino. Nos últimos anos houve um interesse internacional no Asterions Hus, e parte do repertório foi apresentado em festivais de teatro na Holanda, Canadá, Escócia, Turquia, Chipre e Noruega, entre outros.A Ilíada , Babel e Måske foram traduzidas para inglês.

Diretor: Peter Kirk
Em cena: Tilde Knudsen
Consultores cênicos: Emil Hansen, Jacob Stage e Caroline Mc Sweeney

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João do Vale – Da Vida ao Verso, do Verso à Vida

Cia Jovem Paidéia de Teatro (São Paulo)
Sábado 26 às 19h30 – Duração: 30 minutos – Livre

Um musical sobre a vida da poeta e compositor popular João do Vale. Um pedaço de sua história, adornada com suas próprias criações. Uma maneira simples e respeitosa de homenagear e contar um pouco da vida desse importante poeta popular. Abertura do processo de trabalho com os jovens que participam da Vivencia Teatral da Cia. Paideia de Teatro.

Texto: Amauri Falseti
Direção: Cia. Paidéia de Teatro
Direção Musical: Paulo Franco
Elenco: Cia Jovem Paidéia de Teatro e Coral Paidéia

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(Página 03)

Milhor

Caixa de Imagens (São Paulo)
Domingo 27 às 12h e 14h – Duração: intervenção de 5 minutos – Livre

A partir do universo criativo do escritor paulistano Mário de Andrade e de seu processo de pesquisa continuada das relações entre o pequeno, o itinerante e a proximidade com o público, o Grupo Caixa de Imagens constrói seu palco.

Nesta performance os dois atores peregrinam por caminhos diferentes, unindo-se no momento da instalação. A instalação se dá quando o espectador segura o palco-cenário no qual Ci, uma boneca de aproximadamente 7cm, vive sua trajetória e presenteia seu espectador.

O Grupo Caixa de Imagens, completa, em 2015, vinte e um anos de carreira. O trabalho desenvolvido por esse grupo tem sido uma das raras unanimidades no cenário das artes do palco no Brasil e do mundo. É considerado um dos mais criativos e respeitados grupos de teatro, tanto pela sua pesquisa, quanto pela realização requintada de seus espetáculos, coerente e fiel aos seus princípios artísticos, passando sem resvalar nos modismos dos pedidos constantes do marketing cultural. Sua trajetória artística leva-os à construção de novos parâmetros na relação espetáculo / público / espaço cênico. Seus espetáculos se caracterizam por uma dramaturgia própria que se derivam na busca da poesia visual pelo mergulho na profundidade da alma humana.

No repertório estão mais de trinta espetáculos, 12 editais de política cultural pública nos âmbitos federal, estadual e municipal, mostras e projetos sociais realizados que resultam de uma carreira nacional e internacional, na qual o grupo percorreu, até então, mais de 800 cidades, 04 continentes e 13 países (Itália, Alemanha, França, Argentina, Estados Unidos, Austrália, Portugal, Grécia, República Checa, Chile, Polônia, Rússia e Japão).

Adaptação e Dramaturgia: Carlos Gaúcho, Mônica Simões
Direção: Mônica Simões
Elenco: Mônica Simões e Carlos Gaúcho
Figurinos, Bonecos e Cenografia: Mônica Simões
Composição da Trilha Sonora: Carlos Gaúcho
Preparação Corporal: Clarice Neves
Preparação Vocal: Jobi Espasiani
Produção: Grupo Caixa de Imagens

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Karagoz, o Pescador

Teatro Bo horus Karagöz (Turquia)
Domingo 27 às 12h30 e Segunda 28 às 10h – Duração: 50 minutos – Na sequência, conversa com o grupo – Livre

Hacivat esquecido ao desempregado Karagöz que pesque para ganhar dinheiro. Karagöz se põe a trabalhar e descobre muitas surpresas no mar.

A peça é baseada em “Peça do Peixe”, uma das peças tradicionais de Karagöz. Ela é reescrita incluindo não somente esses dois heróis tradicionais dos palcos turcos, Karagöz e Hacivat, mas também personagens vivos baseados em pessoas contemporâneas.

Bosphorus Karagöz Theatre foi fundado em 2014 por Özgür Atkın e Can Alibeyoğlu. Encenações modernas visam apresentando a vertente do teatro de sombras Karagöz do teatro turco tradicional. Desde 2014, seus espetáculos são direcionados em instituições de educação e instituições. O grupo pesquisa a fundo a forma tradicional da construção dos bonecos em couro, tal como no espetáculo.

A arte do Karagoz foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial pela UNESCO em 2008. Foi criada então a Comissão para a Avaliação do Patrimônio Cultural Imaterial pelo Ministério da Cultura e do Turismo da Turquia, e Özgür Atkın foi declarado Artista Tradicional do Teatro Turco por essa comissão.

Elenco: Can Alibeyoğlu e Özgür Atkın

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(Página 04)

Círculo de Giz

Cia Paidéia de Teatro (São Paulo)
Domingo 27 às 20h – Duração: 70 minutos – Livre Um menino hospitalizado decidir encenar e dirigir uma peça que represente a história de sua vida. Para isso escolhe uma fábula dos tempos da China antiga; dentro desta peça de teatro, sua mãe e os funcionários do hospital serão os atores.

Na história chinesa, uma menina cujo pai morreu ao se opor a um mandarim decidir trabalhar numa casa de chá. Ela se apaixona por um dos filhos do imperador, mas acaba sendo comprada pelo mandarim, de quem vem a gerar um filho. Essa situação gera ressentimento na primeira esposa do mandarim: ela o envenena, acusa a jovem mãe do crime e toma dela a criança.

Uma intriga culmina em um julgamento. A criança é colocada no centro de um círculo de giz: quem seria a verdadeira mãe?

Intercâmbio com o Grips Theatre de Berlim: Com o Círculo de Giz de Armin Petras, encerra-se o intercâmbio da Cia. Paidéia com o Grips Theatre de Berlim.

Esses cinco anos intensos estimulam a Cia. Paidéia a pensar e fazer um Teatro que oferece ao mundo o espetáculo como um bem comum, um fim de permitir sua renovação através do belo, da formação de interesse e da curiosidade.

O teve início no Festival Internacional Paidéia de Teatro de 2009, quando Stefan Fischer-Fels – à época, diretor do teatro Junges Schauspielhaus Düsseldorf, e que viria a se tornar diretor artístico do Grips – e o dramaturgo Lutz Hübner apareceu como contratado. A partir deste encontro, o sonho de um intercâmbio profundo com o teatro alemão tornado-se concreto. Hübner se propôs a escrever sua primeira peça para crianças, para a Paidéia e o Grips Theatre.

Foram ao todo três processos de montagem: Realizou Baltus (Baltus, o Pequeno Herói), de Luz Hübner e Sarah Nemitz, a partir do qual cada grupo fez sua encenação; dois espetáculos a partir do tema “água”, que resultaram em Ycatu – Água Boa, escrita e dirigida por Amauri Falseti em São Paulo, e Durst (Sede), encenada por Florian Fiedler e pelo elenco, em adaptação livre da obra de Thomas Ahrens em Berlim; e para finalizar o intercâmbio, uma versão de Kreidekreis (Círculo de Giz) de Armin Petras e Lara Kugelmann.

Direção: Amauri Falseti
Texto: Armin Petras e Lara Kugelmann
Tradução: Christine Röhrig
Iluminação: Wagner Freire e Alessandra Marques
Cenário e Figurino: Telumi Hellen e Clau Carmo
Preparação de atores: Madalena Bernardes
Improvisações coreográficas: Lara Kugelmann
Direção Musical: Marcos Iki
Músicos: Messias Lensing e Marcos Iki
Operação de luz e produção: Suzana Azevedo
Elenco: Aglaia Pusch, Ana Luiza Junqueira, Camila Amorin, Carolina Chmielewski, Flávio Porto, Rogério Modesto e Valdênio José.

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Aula-espetáculo com Ilo Krugli e Teatro VentoForte – A História de sua Trajetória

(São Paulo)
Segunda 28 às 19h30

O poeta argentino-judeu naturalizado brasileiro criou uma poética dentro do Teatro Brasileiro. É discípulo de Federico Garcia Lorca e um dos coordenadores da Escolinha de Artes do Rio de Janeiro, que na década de 70 criou estímulos a toda corrente de intelectuais artistas da Educação Através da Arte. Desta corrente e escola, criada pelo primo de Nelson Rodrigues (Augusto Rodrigues), fez parte Nise da Silveira, Paulo Freire, Anísio Teixeira e outros. E da influência de Lorca o Ventoforte herdou a mistura do erudito com o popular (música ao vivo, composições próprias de muita qualidade mescladas a Bumba meu Boi, maracatu e linguagem de folguedos). Assim, uma aula basicamente conta com a descoberta de dramaturgias pessoais.

Por meio de histórias, poesia e lembranças é conduzida por fatos históricos do mundo e da América Latina, por três músicos e cantores

(Página 05)

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Kreidekreis (Círculo de Giz)

Teatro Grips Berlin (Alemanha)
Quarta 30 às 20h e Quinta 1 às 10h – Duração: 90 minutos – A partir dos 11 anos

Um dia normal no hospital infantil. Normal? Não, porque seis crianças e o menino doente Li prepararam uma peça de teatro. Eles querem apresentá-la hoje, e os dois médicos, o enfermeiro e a mãe de Li tem de participar. É uma antiga fábula chinesa, na qual duas mulheres brigam por uma pequena criança.

E, nesse dia, as crianças serão diretoras de sua peça no hospital, que irá se transformar em um mundo distinto. O jovem voluntário do hospital terá também um papel interessante nesse jogo.

Armin Petras escreveu sua primeira peça para crianças para o Grips: duas mulheres puxam uma criança para fora do círculo de giz, e ninguém se pergunta o que acontece com uma criança. Petras coloca em questão, no entanto, o ponto de vista da história da emancipação da criança: o tema fundamental de todas as peças do Grips!

Robert Neumann é responsável pela direção. Ex-ator do Grips, membro do “Next Generation” na casa, e desde esta temporada atuando como diretor independente. Pela primeira vez, nos palcos do Grips, haverá um elenco misto de atores e crianças!

Para a versão no Brasil, participa da montagem jovens do Núcleo de Vivência Teatral da Paidéia. Durante o mês de julho de 2015, Robert Neumann esteve em São Paulo para os ensaios com os jovens. Foram momentos importantes do intercâmbio, em que ambos os grupos puderam se aproximar do fazer teatral alemão e brasileiro, aprofundando a troca e envolvendo não só os atores, mas também os jovens que participam do projeto da Paidéia.

Outro momento importante de intercâmbio cultural se deu com a vinda de Lara Kugelmann ao Brasil, em 2014. Durante uma semana trabalhando com os atores da Cia. Paidéia a partir de improvisações de dança. A experiência gerou material para a criação de personagens e cenas ao longo do processo.

O GripsTheater de Berlim, fundado em 1969, foi o precursor de um novo teatro. Um teatro contemporâneo e realista, focado no público de crianças, e que, há anos, também se apresenta para jovens e adultos. O Grips já produziu 85 peças, que foram transmitidas mais de 1800 vezes, em aproximadamente 40 línguas e em mais de 50

De Armin Petras e Lara Kugelmann
Contada a partir da adaptação da China antiga por Klabund
Direção: Robert Neumann
Iluminação e Cenografia: Georg Burger
Música: Knut Jensen
Coreografia: Lara Kugelmann
Dramaturgista: Henrik Adler
Preparação de atores (crianças): Anne Herrmann
Pedagogia do Teatro : Laura Klatt
Atores do Grips
Mãe de Li / Na peça: a menina Haitang: Maria Perlick
Médico Chefe Dr. Rabehl / Na peça: Mandarim Ma: Christian Giese
Enfermeiro / Na peça: Príncipe Pao, mais tarde Imperador: Paul Jumin Hoffmann
Médico Assistente Dr. Schmidt / Na peça: Yü, primeira mulher do mandarim Ma: René Schubert
As crianças
O menino Li: Thiago Reimberg
As cinco crianças doentes no hospital infantil / Na peça: Tong, o dono da casa de chá, o Juiz Schuschu, parteira, entre outros: Cíntia Franchini Torquato, Leonardo Brito, Luísa Crobelatti Braga, Margot Lohn Kullock, Thaís Brenman
O dançarino: O voluntário Nils / Na peça: Irmão de Haitang: Elia Patrizi

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(Página 06)

Peças realizadas no Sesc Santo Amaro

Sesc Santo Amaro
Rua Amador Bueno, 505
CEP: 04752-005
(11) 5541 4000
sescsp.org.br

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Criação

Teater Refleksion (Dinamarca)
Sábado 26 às 16h e às 18h – Duração: 40 minutos
Ingresso Sesc: R $ 20 / R $ 10 / R $ 6 – Livre

Uma animação de vídeo ao vivo.

Cada dia é um novo começo. Cada dia tem muitos novos começos.

Dois manipuladores de bonecos e um músico brincam de criar uma multiplicidade de mundos diferentes, advindos de vontades, desejos, desespero e sonhos…

Por meio do uso de bonecos, filme, iluminação e música, os três artistas criam um mundo gentil e bondoso, um mundo duro, mundos que ficam de pé e se movem, mundos que caem, e um mundo em que tudo é possível.

Intérpretes: Jakob Kirkegaard, Mariann Aagaard, Henrik Andersen
Direção: Bjarne Sandborg
Assistente de Direção: Helle Sikjær
Consultoria: Jesper B. Karlsen
Bonecos, cenografia, animação: Mariann Aagaard, com o apoio de Kirsten Rosenkrants Grann, Anna Maria Olby, Bertouch-Le , Barbara Katzin
Música e Sonoplastia: Henrik Andersen, Morten Meilvang Laursen
Iluminação: Morten Ladefoged
Fotógrafo: Kaare Viemose

O Teater Refleksion se propõe a produzir teatro da melhor qualidade – tanto em termos de expressão quanto conteúdo. O uso de bonecos e animação em cena, com o boneco como o objeto e o meio principal, é uma característica fundamental da companhia. Os temas de seu trabalho, com frequências existenciais, são explorados em uma atmosfera pacífica, concentrada e imediata, criando um espaço em que as crianças e adolescentes mergulharam. A meta é inspirar, desafiar e encorajar os espectadores a encarar as questões que se apresentam a eles com competência e significado. Isso é feito-se aos sentidos assim como ao intelecto, encorajando uma mente aberta e curiosa, pronta para fazer relações e ansiosa pela experiência – exatamente como vemos a criança.

Fundado em 1990 pelo diretor e manipulador de bonecos Bjarne Sandborg. A companhia produziu mais de 20 espetáculos. Alguns destes continuam firmes depois de muitos anos, ea companhia tem feito turnês mundiais há anos. Em 2010 o teatro se mudou para um novo local no centro de Aarhus, segunda maior cidade da Dinamarca, tendo aí construído um espaço com dois teatros de caixa preta e salas para oficinas. Um aspecto importante é também possibilitar a pesquisa e a experimentação por meio do “Animatorium”, onde artistas de manipulação de bonecos, da animação e de outros campos se fornecidos em workshops para explorar as infinitas possibilidades do teatro de animação. É apoiado pelo Comitê de Artes do Palco do Conselho Dinamarquês de Artes e pela prefeitura de Aarhus. A companhia também recebe financiamento de várias instituições financeiras e públicas.

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(Página 07)

Uma Trilha para sua História

Gustavo Kurlat (São Paulo) Domingo 27 às 16h
Duração: 60 minutos – Ingresso Sesc: R $ 17 / R $ 8,50 / R $ 5 – Livre

Se sua vida fosse um filme, qual seria a trilha sonora? Não raro a gente imagina músicas para embalsamar a realidade ou, quem sabe, apenas para acompanhar uma viagem de sensações e emoções. O diretor Gustavo Kurlat, após ouvir a trilha sonora que compôs para o livro Brincadeira em Todo Canto, transferência o contrário. “Essa trilha pode ser uma história, um espetáculo para todas as idades”. Assim, Uma Trilha Para Sua História, espetáculo infantil que utiliza a linguagem da dança, do circo e do teatro, estreou no Teatro do Sesc Pompéia.

Gustavo Kurlat – premiado diretor e compositor de teatro e cinema (Prêmios Shell, FEMSA e APCA) – é também autor do roteiro e da trilha sonora, em parceria com Ruben Feffer.

Com coreografia de Dafne Michellepis e Marina Caron, uma peça tem cenografia e adereços de Marco Lima, figurinos de Isabela Teles e Iluminação de Wagner Freire. O cantor Zeca Baleiro interpreta uma das 13 músicas da peça, Com Tudo Que Eu Ouço (Piruetas). No elenco, atores, bailarinos e circences de diferentes formações.

O espetáculo foi gerado a partir da trilha sonora de mesmo nome, Uma Trilha para sua História , que faz parte do livro Brincadeira em Todo Canto , escrito a partir de experiências com o projeto social Rede de brincar, da Mattel do Brasil.

Roteiro, direção musical e direção geral: Gustavo Kurlat
Coreografia: Dafne Michellepis e Marina Caron
Cenografia e adereços: Marco Lima
Figurinos: Isabela Teles
Iluminação: Wagner Freire
Trilha sonora original: Ruben Feffer e Gustavo Kurlat (participação especial: Zeca Baleiro)
Direção de produção : Patrícia Galvão
Produção executiva: Janaína Suaudeau e Thaís Pimpão
Bailarinos, atores, circuitos: Ana Luiza Leão, Cida Sena, Fernando Fecchio, Luciana Faria, Mariza Virgolino, Mel Bamonte, Renato Stéfani, Thiago Freitas, Vítor Bassi, Vitor Vieira
Atriz narradora: Thaís Pimpão
Fotos: Cacá Bernardes e Alécio César

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Cada qual no seu barril

Cia da Revista (São Paulo)
Domingo 27 às 17h – Duração: 40 minutos – Ingresso Sesc: Gratuito – Livre Em Cada Qual no Seu Barril , Igor e Vladimir são dois náufragos em uma ilha deserta, tendo que dividir um mesmo espaço. A intransigência faz essa relação virar uma guerra. A dramaturgia de Cada Qual no seu Barril foi inteiramente completa a partir de improvisações físicas e uma dramaturgia corporal cuja linguagem é inspirada nos grandes personagens de desenho animado. Discutir a intolerância de forma bem-humorada e usando a fisicalidade dos desenhos animados, nos permite estabelecer diálogo direto com o público infantil.

Após quatorze anos de atividades ininterruptas e imersão investigativa sobre o Teatro de Revista, a Cia. da Revista se lançamentos em 2011 em um novo desafio: rever os acontecimentos do mundo e traduzi-los para o universo infantil de forma lúdica e bem humorada, mantendo uma sensibilidade crítica de sua pesquisa. Cada Qual no Seu Barril , espetáculo de teatro físico infanto-juvenil perdido inspirado no livro de Ruth Rocha, Dois Idiotas Sentados cada qual em seu Barril – foi o ponto de partida para essa nova criação.

Direção, figurinos e iluminação: Kleber Montanheiro
Dramaturgia corporal: Bruna Longo e Daniel Flor
Elenco: Bruna Longo e Daniela Flor
Assistência de Direção: Luiza Torres
Criação e confecção de objetos cênicos: Ricardo Costa, Beatriz Nogueira e Adriana Michalski
Assessoria de Imprensa: Arteplural Comunicação

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(Página 08)

Oficina com o dramaturgo Lutz Hübner (Alemanha)

Sexta 25 das 15h às 17h30 e Sábado das 14h às 17h30 – Para jovens e adultos

Uma classe de uma escola situada em um bairro pobre da cidade adicionou um videoclipe e com ele ganhou um casting na televisão: eles decidiram o que fazer com um programa de uma hora. Eles preparam tudo e querem apresentar a si mesmos e ao bairro onde vivem, mas quando chegam ao estúdio, descobrem que somente cinco deles serão escolhidos. Eles devem permitir que isso aconteça e tornar-se subitamente concorrente? E seria o programa de televisão realmente sobre eles e sobre aquilo que eles queriam mostrar? As tarefas da direção vão ficando cada vez mais difícil e os alunos devem fazer …

A peça para jovens Simplesmente o Melhor , de Lutz Hübner, estreou em Paris no ano passado e será o fundamento de nosso workshop. Que histórias seriam contadas no Brasil? Quais personagens estariam no palco e o que poderia, com esta história, ser contado sobre São Paulo, na perspectiva dos jovens?

O objetivo do workshop é, por meio de improvisação teatral, música, dança e todos os outros elementos possíveis de uma peça ou show, conceber uma versão brasileira desse texto.

Lutz Hübner nasceu em Heilbronn em 1964. Depois de alemão estudar, filosofia e sociologia na Universidade de Münster, formou-se como ator na Faculdade de Música e Teatro de Saarbrücken. Entre 1990 e 1996 atuou como ator e diretor no Rheinischen Landestheater em Neuss e no Theatre der Landeshauptstadt de Magdeburg. Desde 1996 Hübner trabalha como autor e diretor independente, em Berlim, onde mora com sua família. Hübner, conhecido por seu extenso e multifacetado repertório de peças, chamada o Prêmio do Teatro Jovem Alemão em 1998 por O Coração de Um Boxeador. Em 2008 e 2014 erigido a Menção Honrosa da Assitej Internacional. As encenações de Geisterfahrer (2009, pelo Staatstheater de Hannover) e Die Firma Dankt (2011, pelo Staatsschauspiel de Dresden) foram convidadas para o Festival Mülheimer Theatertagen. Os textos de Lutz Hübner foram traduzidos para mais de uma dúzia de línguas e encenados no mundo inteiro. A maior parte das peças é escrita em colaboração com Sarah Nemitz. Nas estatísticas da Associação dos Teatros Alemães para o período de 2011/2012, 2012/2013, e 2013/2014, Lutz Hübner é o dramaturgo vivo mais encenado nos palcos alemães.

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Oficina “Música para crianças” com Joyce Gomes (São Paulo)
Domingo 27 das 10h às 11h30 – Para crianças

Joyce Gomes é professora de música na escola Waldorf Rudolf Steiner. Na Oficina, as crianças terão contato com instrumentos musicais e cânones.

Oficina com Asterions Hus (Dinamarca)
Sábado 26 das 14h30 às 16h30 – Para jovens e adultos

Saiba mais sobre o grupo na página do espetáculo Meu Espaço.

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(Página 09)

Oficina com Madalena Bernardes (São Paulo)
Sábado 26 das 9h30 às 11h30 – Para jovens e adultos

Como montar um aquecimento. Como explorar a evolução vocal – vocabulário sonoro e extensão vocal

Madalena Bernardes é uma “artista da voz”. Desde 1980 dedica-se ao desenvolvimento técnico, estético e antropológico do instrumento vocal.

Ganhou bolsas de estudo na Holanda (Canto Lírico -Nelly van der Speck) e Alemanha (Terapia Vocal -Thomas Adam).

Trabalhou por 15 anos como solista da Companhia de Ópera do Maestro Carles Santos / Barcelona, ​​e como a compositora nos eventos do grupo contemporâneo Freunde der Guten Musik, Mathias Osterwld, Berlim. Aplicou seus estudos e experiências artísticas no desenvolvimento de um método didático-pedagógico, inaugurando em 1984, o Estúdio Voz em Movimento com atividades que visam do interesse pessoal ao social, através de ações que integram arte, cultura, educação e comunicação.

O método tem também aplicação terapêutica – Coach Vocal – e módulos específicos para Formação de Profissionais – Didática e Pedagogia do Instrumento Vocal.

Como diretora, compositora, cantora, atriz e professora apresenta-se em renomados festivais de artes cênicas contemporâneas nacionais e internacionais- Tag Für Neue Musik, März Musik, Haus der Kulturen der Welt, Tramessa D’Art, El Greck, Festival Gilgamesh Pergamoun Museu , Akademie der Kunst, Musik im Februar, Festival Olímpico de las Artes, na abertura das Olimpíadas em Barcelona (1992), entre outros. Suas obras e ações inserem-se igualmente no contexto da Arte de Vanguarda, Desenvolvimento Humano e Integração Social.

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Oficina Método dialógico de apreciação com Henrik Kohler e Peter Manscher (Dinamarca)
Domingo 27 das 18h30 às 20h e continuação Segunda 28 das 18h às 19h30
Para jovens e adultos

O workshop Método dialógico de avaliação trata do encontro entre artista e platéia. Como podemos gerar uma discussão a respeito das peças que vemos sem simplesmente criticar ou falar sobre aquilo que gostamos ou não nelas? O workshop cria um espaço de conversa franca e verdadeira entre artistas e espectadores, e dá aos participantes a chance de refletir sobre suas próprias experiências que tiveram ao ver o espetáculo. Os participantes, junto com os mediadores, irão acordar um espetáculo para assistir coletivamente e discutir a respeito; possivelmente os artistas deste espetáculo estarão presentes.

Henrik Kohler formou-se como ator na Escola de Teatro Nacional da Dinamarca, atuou em filmes, televisão e teatro. Foi diretor geral da “Riddersalen”, um pequeno teatro para crianças e jovens em Copenhagen; foi presidente da Organização Dinamarquesa de Teatro para a Infância. Atualmente é diretor do Teatercentrum, um centro de competência para a divulgação de teatro para crianças e adolescentes e organizador do festival de abril, festival dinamarquês para o teatro para o público infantil e jovem; também é Presidente do Conselho do Centro Dinamarquês para o Desenvolvimento das Artes Performativas, Escola de Teatro Odsherred e Membro do Conselho da Escola Nacional Dinamarquesa de Artes Performativas.

Peter Manscher administrou diversas Companhias de Teatro na Dinamarca; trabalhando no Teatercentrum, coordenado o AprilFestival, festival de teatro para crianças e jovens. Foi consultor de Teatro do Conselho Nórdico de Ministros e Conselheiro da ASSITEJ, organização internacional de teatros que trabalha com artes performáticas para crianças e jovens. Na ASSITEJ Dinamarca, foi também diretor executivo e secretário geral. Viajou internacionalmente para simpósios e ofertas de oficinas e participação de debates e seminários no campo das artes performáticas para o público jovem.

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Filme: Território do Brincar, de Renata Meirelles e David Reeks
Sexta 25 às 16h, segunda 28 às 16h30, terça 29 às 19h, quarta 30 às 10h e 15h30, quinta 01 às 10h
Documentário – Duração: 90 minutos – Livre

Esta produção é fruto de um percurso de 21 meses de viagem por uma vasta geografia de gestos de crianças das mais diversas realidades brasileiras para encontrar caminhos por dentro de todos nós. O longa assume o brincar infantil como narrativa que sustenta uma história na íntegra. Os adultos ficam de fora das imagens desse filme, mas o espectador certamente se sentirá representado pelo potencial de brincar dessas crianças. Este filme é parte de um projeto de pesquisa, registro e difusão que integra diferentes produções culturais. Uma realização que entende o cinema como uma excelente porta para enxergar a mudança que se quer ver.

Direção: David Reeks e Renata Meirelles
Produzido por: Estela Renner, Luana Lobo e Marcos Nisti
Produção Executiva: Juliana Borges
Direção de fotografia e câmera: David Reeks
Trilha Sonora Original: por Artur Andrés e interpretada pelo Grupo Uakti e
Roteiro: Clara Peltier e Renata Meirelles
Montagem: Marilia Moraes
Ano de produção: 2015

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Celebração 50 anos de ASSITEJ e Intercâmbio GRIPS-Paidéia
Sábado 26 das 10h às 13h

A Associação Internacional de Teatro para a Infância e a Juventude (ASSITEJ) nasceu em Paris em 1965, durante o período da Guerra Fria, com o objetivo de criar uma rede internacional de trocas entre artistas que trabalhamvam com teatro para crianças e jovens. A Paidéia tem o prazer de sediar em seu IX Festival Internacional de Teatro a celebração de 50 anos da ASSITEJ, que possibilitou durante este tempo encontros, reservasmbios e viagens entre profissionais do mundo inteiro.

Neste Festival também comemoramos 5 anos de intercâmbio entre a Cia. A Paidéia de Teatro de São Paulo e o grupo Grips Theatre de Berlim. São fruto desta conexão as peças Baltus – O Pequeno Herói e Held Baltus , as peças sobre água – Ycatu – Água Boa e Durst – e neste Festival o público pode ver como montagens de Círculo de Giz e Kreidekreis . Foram 5 anos de profundas trocas culturais e grandes desafios artísticos. Este intercâmbio sempre foi apoiado pela ASSITEJ e só foi possível através do suporte do Instituto Goethe.

Teremos a presença de: Stefan Fischer-Fels , vice-presidente da ASSITEJ Internacional, vice-presidente da ASSITEJ Alemanha e Diretor Artístico do Teatro GRIPS; Lutz Hübner, autor e dramaturgo, menção honrosa da ASSITEJ internacional; Peter Kirk, diretor artístico do Asterions Hus e membro da ASSITEJ Dinamarca; Peter Manscher , diretor do TeaterCentrum (Dinamarca) e Relações Internacionais da ASSITEJ Dinamarca; Maria Inés Falconi (Argentina) autora e diretora argentina, de 2008 a 2014 foi vice-presidente da ASSITEJ Internacional; Henrik Kohler , Diretor do TeaterCentrum (Dinamarca); Antônio Carlos Bernardes(Brasil – Rio de Janeiro) do CBTIJ – Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude; Paulo Merisio , diretor do grupo Trupe de Truões (Brasil – Minas Gerais); Amauri Falseti, Diretor da Cia. Paidéia de Teatro (Brasil – São Paulo).

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(Página 10)

Seminário: O que significa ‘fazer Teatro’ para uma cidade?
com Stefan Fischer-Fels (Alemanha)
Sexta 25 das 18h às 19h30

O que significa fazer “teatro” para uma cidade, em uma cidade? Quais os desafios de um “teatro de cidade” contemporâneo que alcança gerações, culturas, classes sociais distintas? Há uma acalorada discussão a respeito desse tema na Alemanha; acerca do futuro do teatro, da função do teatro na sociedade contemporânea, sobre “formação de público”, sobre “graus de cidadania”, e assim por diante.

Stefan Fischer-Fels , nascido em 1964 em Berlim, graduou-se em atuação, pedagogia, sociologia e psicologia em Stuttgart e Tübingen. Entre 1993 e 2003 tem o título de dramaturgista e pedagogo de teatro no Grips Theatre Berlin; entre 2003 e 2011, foi diretor artístico do Junges Schauspielhaus de Düsseldorf; de 2011 a 2016, tem sido diretor artístico no Grips Theatre de Berlim; ea partir do verão de 2016 voltará à direção artística do Junges Schauspielhaus de Düsseldorf (incluindo o Bürgerbühne). Vice-diretor da Assitej Alemanha e vice-presidente da Assitej Internacional.

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Mesa de Reflexão: O tempo da infância e o tempo do teatro para crianças: mediações possíveis
Domingo 27 das 10h às 12h

 O tempo é um conceito construído socialmente. Como a ideia de tempo que temos afeta a ideia de infância na contemporaneidade? com Gustavo Kurlat (São Paulo), Dr. Sérgio Spalter (Médico Antroposófico – São Paulo), Mariann Aagaard (Dinamarca) e mediação de Bebê de Soares (Brasil / Chile)

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Seminário: Teatro para Jovens na Turquia, com Saziye Dagyapan (Turquia)
Domingo 27 das 14h30 às 15h30. Duração: 40 minutos + 20 minutos disponíveis para perguntas

Trata-se de um seminário sobre o teatro contemporâneo para crianças e jovens na Turquia, incluindo seu desenvolvimento do período otomano para o republicano. O Teatro Estatal da Turquia, a maior e mais proeminente instituição governamental para o teatro, tem um lugar especial neste conceito. O seminário irá abordar a vida do teatro atual para este público, bem como o efeito do Teatro Estatal nele, do ponto de vista estrutural e artística.

Şaziye Dağyapan é dramaturga, tradutora e membro do comitê do Little Ladies and Little Gentlemen Festival Internacional de Teatro Infantil, organizado pela Direção Geral do Teatro Estatal da Turquia, em Ancara.

Formou-se bacharel no departamento de teoria do teatro e história, mestra no departamento de dramaturgia, crítica e teatro e está em seu doutorado no mesmo departamento, na universidade de Ankara. Trabalhou como assistente de direção no Teatro Estatal de Ankara, e desde 2006 tem trabalhado como dramaturga para a Direção Geral do Teatro Estatal da Turquia.

Tendo recebido uma bolsa da União Europeia, conduziu uma pesquisa sobre Dramaturgia e Dramaturgos Europeus Contemporâneos para o Teatro Nacional Studio de Londres. Foi convidada a diversos festivais internacionais de teatro como tutora, palestrante e observadora.

Como tradutora, especializou-se na dramaturgia inglesa contemporânea, incluindo teatro para o público jovem. Traduziu O Poder do Sim de David Hare, Colaboração de Ronald Harwood, Exemplo do Dr. Korczak de David Greig, O Quarto Mês de Björn Böstrom e O Pássaro de Fogo de Neil Duffield para o turco. Estas peças foram aceitas para o Repertório Geral do Teatro Estatal da Turquia. Vários artigos e críticas sobre teatro seus foram publicados no Sahne Dergisi na Turquia.

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(Página 11)

Mesa de Reflexão: A representação da juventude na produção teatral contemporânea: tendências
Segunda 28 das 14h às 16h

A mesa propostas debater o conteúdo de espetáculos criados para o público jovem. De quais maneiras uma obra teatral pode dialogar com o jovem hoje? Quais as especificidades desse público e a forma da linguagem dirigida a ele? Qual a importância do teatro na vida das novas gerações? com Lutz Hübner (Alemanha), Pedro Granato (São Paulo), Amauri Falseti (São Paulo) e mediação de Christine Röhrig (São Paulo)

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Ponto de Encontro
Segunda 28 às 20h30

Espaço para reunir artistas e público, com ambiente agradável, música e comes e bebes. Um momento que possibilita trocas de experiências e uma aproximação cultural informal. Para todos os participantes em conhecer um pouco mais sobre os participantes do festival e trocar ideias a respeito do teatro no mundo.

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Roda de Conversa: discussão dos trabalhos processados ​​no Festival.
Participação dos diretores, artistas e público.
Quarta 30 das 17h30 às 19h30

Participação de: Maria Inés Falconi (Argentina); Lutz Hübner (Alemanha); Saziye Dagyapan (Turquia); Henrik Kohler (Dinamarca); Peter Manscher (Dinamarca); Robert Neumann (Alemanha); Bebê de Soares (Chile / Brasil) e artistas brasileiros.

(Verso da Última Capa)

IX Festival Internacional Paidéia de Teatro para a Infância e Juventude
Uma Janela para a Utopia

De 25 de Setembro a 01 de Outubro de 2015

Coordenação geral: Aglaia Pusch
Direção artística: Amauri Falseti
Curadoria: Aglaia Pusch, Camila Amorin, Emerson Pirola, Fernanda Maia e Rose Silveira
Produção executiva: Camila Amorin, Laís Sue Wu e Viviane Andrade
Coordenação administrativa e financeira: Marina Kenanação
Coordenação técnica: Rogério Modesto
Site: Carolina Chmielewski e Enric Llagostera
Tradução: Bebê de Soares, Carolina Chmielewski, Christine Röhrig e Marcos Iki
Arte IX Festival: Ieda e Geninho
Diagramação: Carmen Rosa
Organização de alimentação e contato com escolas: Ana Luiza Junqueira
Chef de cozinha: Fabiano Roldão
Equipe Equipe da cozinha: Inti Perroni Campos, Luiz Ernesto Corazza e Marina Kenan
Equipe técnica: Carolina Chmielewski, Marcos Iki, Paul Gerlach, Rogério Modesto e Suzana Azevedo
Coordenação da equipe de jovens: Valdênio José
Coordenação de camarim e espaços: Suzana Azevedo
Coordenação de bilheteria: Laís Sue Wu
Registro: Flávio Porto
Café Paidéia: Ana Paula Alves , Edilene Soares, Eliane Espínola, Natalie Nemitz, Nilton Rosa
Voluntário da Freunde der Erziehungskunst R. Steiner: Jan Messias Lensing
Equipe de apoio: Jovens da Paidéia
Assessoria de imprensa: Cris Brito Escritório de Comunicação

(Última Capa)

Paidéia Associação Cultural
Rua Darwin, 153 – Jardim Santo Amaro São Paulo – SP – Brasil – CEP: 04741-01
(11) 5522.1283

Sesc Santo Amaro
Rua Amador Bueno, 505 CEP: 04752-005 – (11) 5541 4000
sescsp.org.br

Realização

(Logos) Paidéia Associação Cultural, SESC

Parceria

(Logos) Goeth Institut, Instituto Cultural da Dinamarca, Consulado Geral da Turquia SP,

Apoio

(Logos) Alna, Rede Amazonas, Armazem da Luz, CrisBrito, Pizzaria A Esperança, Território de Brincar, Prefeitura de São Paulo – Cultura, Coordenação das Subprefeituras