(INFORMAÇÕES PROGRAMA SÃO PAULO)

(Capa)

Prefeitura da Cidade de São Paulo,
Secretaria Municipal da Cultura e
Centro Cultural São Paulo
apresentam

O VELHO DA HORTA – SP

Um espetáculo da Cia. PeQuod de Teatro de Animação

(Verso da Capa)

O Velho da Horta foi Vencedor do Prêmio Maria Clara Machado/RIOARTE em 2003 na Categoria Especial, recebendo ainda indicações para Melhor Cenário e Melhor Iluminação

Agradecimentos

Alexandre Santos, Claudemir Santana, Família Vargas, Grupo Sobrevento, Grupo Truks, Helena Vieira, Henrique Sitchin, Lizette Negreiros, Luiz André Cherubini, Maria Magdalena Ramos, Milene Gutierrez, Sandra Vargas, Sebastião Milaré, Sylvia Ramos, Verônica Gerschman e funcionários do CCSP.

(Verso da Última Capa)

Temporada São Paulo

Márcio Newlands
Mariane Gutierrez
Miguel Vellinho
Tarik Puggina

Direção: Miguel Vellinho
Adaptação de: Rosita Silveirinha, Márcio Newlands e Miguel Vellinho
Cenário: Carlos Alberto Nunes
Figurino: Kika de Medina
Direção Musical e Trilha Sonora: Maurício Durão
Iluminação: Renato Machado
Músicos: Maurício Durão (teclado), Eduardo Camenietzki (violão) e Kleber Vogel (violino).
Confecção dos Bonecos e Adereços: Mariane Gutierrez, Márcio Newlands e Miguel Vellinho
Esculturas: Bernardo Macedo
Cenotécnica: Arapuã
Assistência Teórica: Rosita Silveirinha
Prog. Visual: Ato Gráfico/Hannah e Marcos Corrêa
Fotos: Simone Rodrigues
Assistência de Direção: Márcio Newlands
Produção Executiva: Lucia Erceg
Assistência de Produção: Anita Erceg
Costureira: Atelier Adélia Andrade
Alfaiate: Macedo Leal

(Última Capa)

(Logos) Grande São Paulo Lavanderia e Tinturaria, Cantina D’Amico Piolin, Atomo. Itapemirim

Realização
(Logos) Centro Cultural São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura de São Paulo

(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA SESC SANTO ANDRÉ) 

(Capa)

SESC São Paulo

Programa

O VELHO DA HORTA

(Interior)

O SESC, este prédio no qual será apresentado o espetáculo teatral que você assistirá daqui a pouco, é uma instituição. Isso mesmo, uma instituição, palavra que significa ato de instruir, educar. Diferentemente da sua escola, que também é uma instituição, o SESC oferece às pessoas que o visitam, seu público, atividades como teatro, música, dança, oficinas e exposições (chamadas no conjunto de culturais), além de vários esportes. Seu objetivo é fazer com que se sintam ainda melhor, aumentando seu bem- estar e conhecimento (tudo que aprendemos na escola e com nossa família) através da diversão, do lazer e entretenimento, nos fazendo pensar sobre nós (quem e como somos), sobre os outros (como agimos uns com os outros) e sobre o mundo (o que nos oferece e o que podemos lhe oferecer para torná-lo melhor).

O Espetáculo

O Velho da Horta é uma “farsa” que conta de maneira divertida um caso de amor. “Farsa” é como é chamado um gênero, um tipo de teatro que tem poucos personagens e que nela são mostrados em situações engraçadas do nosso dia-a-dia, fazendo a gente rir até de nós mesmos, por percebermos como somos tolos às vezes. A história mostra as peripécias1 de um homem, com mais de 60 anos, para conquistar o coração de uma jovem que vai comprar verduras e temperos em sua horta. É o amor desmedido do velho pela moça que o coloca numa enrascada2, ao confiar em uma mulher perversa, que promete ajudá-lo.

O Texto e a Montagem da Cia PeQuod

Normalmente, para que haja teatro é preciso um palco, onde ficam os atores, uma plateia, onde se senta o público – e um texto, isto é, uma história para ser contada. A trama de O Velho da Horta foi escrita em 1512 pelo português Gil Vicente, apenas doze anos após o Brasil ter sido descoberto. Já imaginou?  Foi por esse motivo que os atores da Cia Pequod retiraram do texto todas as palavras e expressões que não usamos mais, para torná-lo mais atual (embora o “amor” sempre seja um assunto atual). Mas, para que não perdesse o estilo de seu escritor seus versos e rimas foram mantidos e ficaram assim:

“Quem me dera tivesse o seu vigor,
Para não sentir tanta praga
Do fogo que não se apaga
Nem acalma tanta dor!
Hei de morrer.
De amor.”

Na montagem da Cia Pequod, isto é, na maneira como o grupo combinou o texto e a música da “farsa” de Gil Vicente a seus meios de interpretação, a horta foi reproduzida em miniatura e os personagens se transformaram em bonecos, que ganharam movimentos tão reais que por vezes temos a sensação de que a expressão de seu rosto muda conforme os acontecimentos. Essa ilusão não acontece por acaso, é fruto de uma técnica muito antiga, vinda do Japão, chamada “Bunraku”. A Cia Pequod, (seu nome vem do romance Moby Dick), escolheu esse texto para mostrar que o amor, ainda que cego, é capaz de nos tornar seres humanos melhores.

(Última Capa)

Artistas que “encenam”, contam, o texto através de palavras e gestos

Mariane Gutierrez
Márcio Newlands
Miguel Vellinho
Tarik Puggina

Relação de todos que criam e fazem o espetáculo acontecer

Direção: Miguel Vellinho
– quem mostra como a história deve ser contada e é responsável pela atuação dos artistas

Autor: Gil Vicente
– quem escreve o texto

Cenografia: Carlos Alberto Nunes
– quem cria o cenário, que é o conjunto de elementos visuais, móveis, objetos etc. que compõem o local onde se desenvolve o espetáculo teatral

Figurinos: Kika de Medina
– quem cria/escolhe as roupas dos personagens

Direção Musical: Maurício Durão
– quem escolhe a forma como as músicas do espetáculo serão tocadas e/ou cantadas

Iluminação: Renato Machado
– quem direciona a luz para tornar visível ou não os atores, bonecos e objetos

Produção Executiva: Lucia Erceg
– quem consegue os materiais e objetos que toda a equipe precisa para realizar o espetáculo

Escultura dos bonecos: Bernardo Macedo
Confecções dos bonecos e adereços: Mário Newlands e Miguel Vellinho
– objetos que fazem parte do espetáculo

Realização: Cia Pequod de Teatro de Animação

SESC – Santo André

Rua Tamarutaca, 302. Santo André
Tel.: 4469.1200 – CEP 09071-130
email@santoandre.sescsp.org.br
www.sescsp.org.br
0800.118220