A História da Premiação

O Prêmio foi criado em 1995 quando a entidade ainda era uma associação – a Amparc. A diretoria dessa, composta por Cleide Gosling, Mamelia Dornelles e Márcio Machado, tinha o conhecimento de que a categoria de produtores pleiteava há tempos a criação de uma premiação da produção cênica local, uma vez que os prêmios existentes eram basicamente voltados para os artistas e técnicos.

A diretoria da Amparc propôs ao Bonsucesso Financeira, por intermédio de Clorindo Valadares (que elaborou o projeto), a criação daquele que seria o Prêmio Amparc – Troféu Bonsucesso Financeira. A financeira, que à época ainda não era um banco, logo se interessou pela ideia, pois via no prêmio uma grande possibilidade de estreitar suas relações com a comunidade cultural de Belo Horizonte e também participar do reconhecimento deste importante segmento.

O Prêmio Amparc foi, então, criado e totalmente patrocinado pela Bonsucesso Financeira com recursos próprios. A partir do segundo ano, o projeto passa a contar com Leis de Incentivo.

A primeira premiação aconteceu no dia 27 de março de 1996 no Teatro Telemig (Teatro Oi Futuro Klauss Vianna), tendo sido apresentado pelos artistas Elvécio Guimarães e Ana Lúcia Katah.

A comissão que selecionou os concorrentes foi composta por Claide Gosling, Rosana Ziller, Marcelo Castilho Avellar, José Roberto Alvarenga e J. Bueno. A premiação contemplava as áreas de teatro adulto, infantil e de dança nas categorias Figurino, Concepção Cenográfica, Ator, Bailarino, Atriz, Bailarina, Coreografia, Direção e Espetáculo.

Em 1997, com a posse da nova diretoria da Amparc, o prêmio passa por algumas modificações e o patrocinador também. A Bonsucesso Financeira se transforma em Banco Bonsucesso e o prêmio ganha uma estatueta especialmente criada pelo artista Jorge dos Anjos e passa a ser chamado de Prêmio Bonsucesso.

Em 2004, o prêmio ganha novo impulso e passa a ser patrocinado pela Usiminas, empresa que mais investe em cultura no estado por meio das Leis de Incentivo.