Programa, 2014

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Fotos: Renato Mangolin

Gabriela Carneiro da Cunha

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Ministério da Cultura, Oi, Governo do Estado de Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro apresentam

LILI – UMA HISTÓRIA DE CIRCO

No Oi Futuro Ipanema
De 06/07 a 21/09 às 16h

(Interior – Fotos do Elenco)

Uma História de Circo

Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor?

E o palhaço o que é? É ladrão de mulher…

As antigas chamadas ainda ressoam nos ouvidos de quem frequentou o circo de antigamente. O tempo pode ter passado, mas o fato é que o circo ainda hoje mantém a sua magia. Os profissionais circenses, que acabam por formar uma família, mudando-se juntos de cidade em cidade, vem, há séculos, levando alegrias para crianças e adultos de todas as idades.

Aqui, no Oi Futuro Ipanema, transformado em picadeiro, poderemos acompanhar a história de uma jovem mineira que chega ao Rio de Janeiro em busca de trabalho. É quando conhece e se apaixona pelo universo circense, descobre sua vocação e encontra o amor.

Uma bonita história escrita há 25 anos e baseada em um filme de quase 60 anos atrás. Prova de que o circo não tem idade e que pode fazer rir e emocionar nesse ano de 2014. Uma peça montada com uma grande equipe, agora também transformada em uma querida família.

Respeitável público, o espetáculo vai começar!…

Roberto Guimarães, Diretor de Cultura, Oi Futuro

Há 25 anos tive o privilégio de assistir Lili, Uma História de Circo, escrita pela amiga Lícia Manzo, com música de Eduardo Dussek e direção da também amiga Isabella Secchin.

Na época minha filha Júlia Bernat estava na barriga da mãe Soraya Ravenle, que agora faz a mulher barbada, vivida na primeira montagem por Thereza Falcão, outra amiga.

Um texto quando é bom sabe respirar através dos tempos. Lili é de uma atualidade pungente. Entre tantos temas, acontecimentos e inspirações que povoam a peça, destaco o poder que a arte tem de acolher as pessoas, tratar das suas feridas, transformar as suas perdas em espaços abertos para serem preenchidos pelo afeto. Pois, além de descobrir a magia brejeira de um circo bem brasileiro, Lili também é atravessada pelo amor verdadeiro, aquele que é construído no cotidiano, nas pequenas coisas.

O Picadeiro do circo é o espaço onde as expressões artísticas se encontram: palhaçaria, mágica, bonecos, música, teatro, dança. Contar esta história faz o elenco e toda a equipe vibrarem na mesma sintonia, já que o circo está na memória de todos nós.

Agradeço muito à Oi e a Eletrobras Furnas que nos deram a possibilidade de fazer esta produção com tanto capricho. Agradeço a confiança e o talento do elenco, da produção e da ficha técnica. Esta peça musical foi feita pelo encontro das nossas almas e do nosso amor pelo teatro.

Pedimos licença a Carequinha, Arrelia, Benjamin, Piolin, Xuxu, Dudu e a todos os palhaços do mundo.

Dedico esta peça à minha mãe Sultana, à minha filha Júlia, à Letícia, meu amor e à nossa criança que está chegando.

  Isaac Bernat

Uma peça nova é sempre um frio na barriga gostoso!

Essa emoção, que se renova a cada projeto que abraço, foi ainda mais radiante com Lili.

O convite do Isaac veio em 2010e a memória afetiva que ele tinha /tem com a peça foi emocionante de ouvir. Imediatamente eu respondi: estamos juntos!

Não tenho dúvida que a energia vital das crianças nos abençoa e nos abençoa a cada passo que damos na direção do novo, do desafio e nos coloca frente a frente com a emoção da surpresa.

De lá pra cá, investimos mente e coração pra colocar Lili no palco.

Nessa trajetória, o patrocínio da Oi e Eletrobras Furnas foi fundamental para realizar este feito.

No nosso circo as gente canta, dança, se diverte, dá risada, cambalhota…

Carimbe aqui seu passaporte pro seu foguete viajar pelo universo de sonho e brincadeira.

Lili vai para Bruno, Aisha e Marina que não me deixam parar de sonhar.

“E se mágica existe ou não existe? Depende só da gente acreditar”.

Carla Mullulo

Letras

Hi Lili, Hi-lo
(Bronislau Kaper e Helen Deutsch)

Um passarinho me ensinou
Uma canção feliz
E quando solitário estou
Mais triste do que triste sou
Recordo uma canção feliz
Uma canção que diz

Eu levo a vida cantando
Hi-Lili, Hi-Lili, Hi-Lo
Por isso sempre contente estou
O que passou, passou

O mundo gira depressa
E nessas voltas eu vou
Cantando a canção tão feliz que diz

Hi-Lili, Hi-Lili, Hi-Lo
Por isso é que sempre contente estou
Hi-Lili, Hi-Lili, Hi-Lo


O Circo Fanfarrão

(Eduardo Dussek)

Chegou, chegou, chegou o grande circo El Fanfarrão
Chegou, chegou, chegou enlouquecendo a multidão
Tem loucos trapezistas, elefantes de montão
Serpentes, odaliscas tem balé e curtição.

Chegou, chegou, chegou este cirquinho tá demais
Chegou pra divertir essa gatinha e seu rapaz
Chegou com a Farofa, Wanderley e Macarrão
Palhaços do barulho, da galhofa e do povão

Senhoras e senhores, eu entrei na contramão
Fiquei com a cara torta, dei trombada em caminhão
Mas hoje sou feliz, pois tenho aqui seu coração
Fiquem à vontade, esse é o nosso circão.

Sou a mulher barbada, sou bonita pra chuchu
Não uso prestobarba, lavo a barba com shampoo
Controlo esse circo dos macacos ao fru-fru
Sou do tempo em que essa lona era pra lá de Bangu.

Chegou, chegou, chegou o grande circo El Fanfarrão
Chegou, chegou, chegou enlouquecendo a multidão
Tem loucos trapezistas, elefantes de montão
Serpentes, odaliscas tem balé e curtição.

Elenco

Gabriela Carneiro da Cunha: Lili
Soraya Ravenle: Mulher Barbada
Gabriel Vaz: Pedro
Izak Dahora: Palhaço Macarrão e Câmera Man
Débora de Magalhães: Palhaça Wanderléia e Repórter
Laura Backer: Palhaça Farofa e Carmen Sueli
Tiago d’Avila: Markus e Sr. Pereira
Marcelle Sampaio: Mulher Barbada alternante
Ney Silveira: Noivo
Eliana Peixoto: Noiva

Ficha Técnica

Texto: Lícia Manzo
Direção: Isaac Bernat

Bonecos
Gabriel Vaz: Manipulação de Garibalde e voz de Garibalde, Bobo e Reinardo
Izak Dahora: Manipulação e voz de Margarida
Débora de Magalhães: Manipulação de Bobo
Laura Becker: Manipulação de Reinardo

Direção Musical: Roberto Gnatalli
Música Original: Eduardo Dussek
Exceto canção tema Hi-Lili Hi-Lo

Cenário: Sergio Marimba
Figurinos: Beth Passi de Moraes e Joana Passi
Iluminação: Aurélio de Simoni

Concepção e Consultoria de Manipulação dos Bonecos: Eduardo Andrade
Direção de Movimento e Coreografia: Marcelle Sampaio
Direção de Ilusionismo: Ilusionista Saffira Corin
Visagismo: Beto Carramanhos
Preparação Vocal: Soraya Ravenle
Assistente de Direção: Daniel Belmonte
Design de Som: Branco Ferreira

Músico em Cena: Luiz Flavio Alcofra e Lucas Porto
Projeto Gráfico: Celina Kuschnir e Maira Senise
Fotos: Renato Mangolin
Mídias Sociais: Daniel Belmonte
Assessoria de Imprensa: Lead Comunicação
Assistente de Visagismo e Postiços: Ítalo Marco
Direção de Palco e Contrarregra: Ney Silveira
Operador de Luz: Pedro Carneiro
Operador de Som: Arthur Ferreira
Microfonista: Jeff Almeida
Camareira: Eliana Peixoto
Montagem de Luz: Pedro Carneiro, João Gioia e Guida Ensa
Cenotécnica e Montagem de Cenário: Bruno, Thales, Fabricio e Romeu
Costureiras: Maria de Jesus, Zezé Gomes e Cida Mourão.

Direção de Produção e Administração do Projeto: Carla Mullulo
Produção Executiva e Administração de Temporada: Igor Veloso
Assistente de Produção: Patrícia Melo

Agradecimentos

Thereza Falcão, Isabella Secchin, Letícia Isnard, Alfredo Del Penho, Francisco Rocha, João Braune, Robertinho Silva, Bruno Siniscalchi, Flávia Prodocimi, Sílvia d’Avila, Marcio Fernandes, Elizangela Vergueiro, Micheline Torres, Angel Vianna, Geneton Moraes Neto, Daniel Passi, Clara Passi, João Philippe, Francisco, Beatriz, Dora, Juçara, Nice, José Carlos, Danúzia Montes, Pituka Dahora, Felipe Fernandes, Lídia Becker, Tânia Rodrigues, Koão Adorno, Dora, Kulia Bernat, Sultana Garson Bernat, Davis Niskier Pared, Equipe Oi Futuro, Joice Denegri, Bubuia Companhia de Teatro, Escola de Circo Crescer e Viver, Aline Carrocino, Joelson Gusson, Marta Vieira, Nicolau Costta, Maria Luiza Simões, Gabriel de Magalhães, Manuela Simões, Eryk Rocha, Fernanda Pereira de Almeida, Otavio Carneiro da Cunha, Lírio Carneiro da Cunha e Julieta Prado.

A confecção dos bonecos deste espetáculo emprega o conceito de reaproveitamento criativo de resíduos sólidos. Desta maneira, aquilo que seria descartado se transforma em matéria prima para nossos personagens, nos fazendo ver o lixo de uma outra maneira. É uma nova leitura para um antigo ditado: Se correr o lixo pega, se brincar o lixo some.

Apoio

(Logos) Donna, Três Corações, Cantina Donanna, Stambul, Elemidia, Bus, Sandálias do Caíque, Casa Pinto, DeMillus,Isla, Lunetterie.

Lei de Incentivo à Cultura

(Última Capa)

Produção

Carla Mullulo

Patrocínio

(Logos) Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura, Lei de Incentivo a Cultura, Oi, Eletrobras Furnas

Apoio Cultural

(Logo) Oi Futuro

Realização

Ministério da Cultura

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