Programa, 2004

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Fotos: Guga Melgar

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(INFORMAÇÕES DO PROGRAMA)

(Capa)

Telemar – 100%Brasileira
apresenta

Companhia POP de Teatro Clássico – 013

A ARANHA ARRANHA A JARRA A JARRA ARRANHA  O TRAVA-LÍNGUA

Elenco

Angela Fabri
Luciana Shirakawa
Stella Brajterman
Marcella Dale

Ficha Técnica

Dramaturgia e Direção: Demetrio Nicolau
Direção de Movimento: Nara Keiserman
Cenário e Figurinos: Teca Fichinski
Direção Musical, Músicas e Iluminação:  Demetrio Nicolau
Caracterização:  Mona Magalhães
Assistente de Direção: Helena Borschiver
Stand In e Administração: Ana Lima
Direção de Cena: Magno Nogueira
Montagem de Luz: Magno Nogueira e Marcelo Andrade
Gerente Teatro das Artes: Humberto Ballariny
Operador de Luz: Marcelo Andrade
Bilheteiras: Mônica Saturnino e Michelle Almeida
Porteiros: Francisco Carlos de Oliveira e Marco Antonio da Silva
Programação Visual: Maravilha Criações
Assistente de Produção: Waleska  Arêas
Direção de Produção: Natasha Corbelino
Fotografia: Guga Melgar
Assessoria de Imprensa: João Pontes  & Stella Stephany
Produção: Maravilha Criações & Produções Artísticas Ltda.
Realização: Companhia Pop de Teatro Clássico

Para Maria Dulce de Souza Guedes e João Paulo Pinheiro

Agradecimentos

Ana Lélis, Cristina Beleza-Silvia-Maria Laura-Lilian (as meninas da lei), Delânia Azevedo
Cavalcante, Fabiana Fontana, Felippe Rosenburg, Letícia Cannavale, Maria Arlete Gonçalves,
Margot Corbelino, Silvana-Cardoso-Luiz-Marcos-Francisco (SESC Tijuca), Iacy-Renata-Claudia (Livraria Malasartes)  e Mouhamed Harfouch e Daniela Moreira que ajudaram a criar este
espetáculo.

Repertório da Companhia Pop de Teatro Clássico

012 Amor: Instrumento da Tortura (Pra Quem Gosta De Discutir a Relação), de diversos autores, junho de 2004
011 O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna, abril de 2003
010 A Vida do Elefante Basílio, de Erico Veríssimo, abril de 2003
009 Auto do Novilho Furtado, de Ariano Suassuna, fevereiro de 2002
008 A Menina que Perdeu o Gato Enquanto Dançava o Frevo na Terça-Feira de Carnaval, de Marcos Apolinário Santana, abril de 2001
007 A Falecida, de Nelson Rodrigues, novembro de 2000
006 Dona Xepa, de Pedro Bloch, novembro de 2000
005 O Simpático Jeremias, de Gastão Tojeiro, outubro de 2000
004 Forró da Revolução Popular, de Demetrio Nicolau, outubro de 2000
003 Véspera de Reis e O Badejo, de Arthur Azevedo, setembro de 2000
002 Quem Casa Quer Casa, de Martins Pena, agosto de 2000
001 Desejo de Salomé, de Oscar Wilde, julho de 2000

Este espetáculo estreou no Teatro das Artes, no sábado 02 de abril de 2005

Patrocínio

TELEMAR – 100% brasileira

Apoio Cultural

Árabe da Gávea, Clube do Assinante O Globo, Garota da Gávea, MPB FM, Party Shop, Payot,
TajMahal, SPN Águas, Studio Alfa, Torta & Cia., UNI-RIO, Vitória Régia Centro de Gastronomia, Governo do Estado, Secretaria do Estado de Cultura, Lei de Incentivo à Cultura, Instituto Telemar.

(Interior)

Fui à loja do Sr. Bolas comprar bolas.
Ora bolas para o Sr. Bolas que não tinha bolas na loja das bolas.

O que é que Cacá quer?
Cacá quer caqui.
Qual caqui que Cacá quer?
Cacá quer qualquer caqui.

Paga o pato, dorme o gato, foge o rato, paga o gato, dorme o rato, foge o pato, paga o rato, dorme o pato, foge o gato.

Ouço um eco. Que eco é? É um eco que há cá.
Aqui há eco? Sim! É um eco que aqui há.

Por que palras pardal pardo?
Palro e palrarei porque sou pardal pardo palrador mór del rei.

Se o papa papasse papa, se o papa papasse pão,
se o papa tudo papasse, seria um papa papão!

O doce perguntou ao doce qual o doce mais doce
e o doce respondeu ao doce que o doce mais doce é o doce de batata-doce.

Olha o sapo dentro do saco
o saco com o sapo dentro
o sapo batendo papo
e o papo soltando  o vento.

Lalá, Lelé e Lili e suas filhas,
Lalala, Lelelé e Lilili e suas netas,
Lalelá, Lelalé e Lelali e suas bisnetas,
Lilelá, Lalilé e Lelali e suas tataranetas,
Laleli, Lilalé e Lelilá cantavam em côro
LALALALALALALALALALALALALALALALÁ

O tempo perguntou pro tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.

Tinha tanta tia tantã
Tinha tanta anta antiga
Tinha tanta anta que era tia
Tinha tanta tia que era anta.

Dromedário, Dromedálio, Domedrário ou Domedrálio?

A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.

O caju do Juca e a jaca do cajá.
O jacá da Juju, e o caju do Cacá.

A frota de frágeis fragatas,
fretada por um franco frustrado,
Enfreado de frio, naufragou na refrega,
Por frementos frecheiros africanos.

Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia que sua tia
Chamar largatixa de lagartinha!

Para ouvir o tique-taque, tique-taque, tique-taque,
Depois que um tique toca, é que se toca um taque.

Quando Tatá tá, tá. Quando Tatá não tá,
a mulher do Tatá  tando é o mesmo que Tatá tá!

Paty, pede pro papai pegar a pá e o pote de patê de presunto
na primeira prateleira da padaria do primo Pedro.

A aranha arranha a jarra, a jarra arranha a aranha.

Atrás da porta torta tem uma porca morta.

Se vai-e-vem vai e vem, vai-e-vem vai,
Se vai-e-vem vai e não vem,

vai-e-vem
não vai.

Viramos e vimos o voo das aves
e o velho velhaco, vilão, vira-se
veloz e vingativo na relva verdejante
do vale de onde as vacas voltavam.

Vento
veloz e
vingativo
varre a várzea
com violência voraz.

Em rápido rapto,
um rápido rato raptou
três ratos sem deixar rastros.

A baba boba bebeu o leite do bebê.

O rato roeu a roupa do Rei de Roma.

Sou rouco e mouco e um pouco louco.

Três pratos de trigo para três tigres tristes.

O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.

O tico-tico é amigo do Tico e do Téco
o Tico gosta mais do tico-tico

e o Téco mais do Tico. Com o tico-tico,
Tico e Téco tudo dá certo!

Torcedores tricolores estavam tranquilos,
até aparecerem trezentos e trinta e três
flamenguistas com trombones e triângulos,
provocando transtornos no tráfego.

Num ninho de mafagafos, tinha seis mafagafinhos,
também tinha magafaças, maçagafas, maçafinhos,
mafafagos, magaçafas, maçafagas, magafinhos,
isso além dos magafafos, e dos magafagafinhos.

Fia, fio a fio, fino fio, frio a frio.

Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.

Seiscentos e sessenta e seis sucessivos sucessos sociais sensacionais.

O bebê bebe a bebida no bico do bule da bandeja e baba na aba do boné do bobo.

A pia pinga, o pinto pia.

Bote a boca no bote e tire o pote do bote.

Quem a paca cara compra, paca cara pagará.

Luiza lustrava o lustre listrado: o lustre lustrado Luzia.

Não tem truque,
troque o trinco,
traga o troco e
tire o trapo do prato.

É cocrodilo?
É cocodilho?
É corcodilho?
É crocrodilo?
É crocrodilho?
É corcrodilo?
É cocordilo?

É um dedo, é um dado, é um dia.
É um dia, é um dado, é um dedo.
É um dedo, é um dia, é um dado,
é um dado, é um dedo, é um dia.

Meio milhão, dez limões, dois milhões, nove limões,
três milhões, oito limões,  quatro milhões,  sete limões,
cinco milhões, seis limões, seis milhões, cinco limões,
sete milhões, quatro limões, oito milhões, três limões,
nove milhões, dois limões, dez milhões, meio limão.

Atrás da pia tem um prato um pinto e um gato
pinga a pia apara o prato pia o pinto e mia o gato.

A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.

A chave do chefe Chaves está no chaveiro.

Norma nina o nenê da Neuza.

O dedo de Dudu é duro.

Caixa de graxa grossa de graça.
Chega de cheiro de cera suja.