Cartaz (32 x 44 cm) da temporada no Teatro SESC Tijuca de 09.04 a 31.07.1988. Estreou no Teatro Cacilda Becker em temporada de 16.03 a 15.09.1985 e reestreou no Teatro Gláucio e Gill com temporada 12.10 a 29.12.1985

(INFORMAÇÕES DO CARTAZ / PROGRAMA)

(Frente)

Armando Daudt e Merck do Brasil
apresentam

A IDADE DO SONHO

de Tonio Carvalho
Direção Geral: Vicente Maiolino

Prêmio Mambembe

Direção (Revelação)
Música e Direção Musical: Raquel e Patrícia Durães
Cenografia: Vicente Maiolino
Grupo, Movimento ou Personalidade

Prêmio Dramaturgia – INACEN

Prêmio Minc – Um dos Cinco Melhores Espetáculos do Ano

No Teatro Sesc da Tijuca
Rua Barão de Mesquita, 539

Arte: Vicente Maiolino

(Verso)

Armando Saudt e Merck do Brasil
apresentam

A Idade do Sonho

de Tonio Carvalho

Direção Geral, Cenário, Figurinos e Iluminação: Vicente Maiolino
Música: Raquel Durães
Direção Musical: Patrícia Durães
Bonecos: Jena Kopelman e Ana Deveza
Manipulação de Bonecos: Jena Kopelman
Assistente de Cenografia: André Ferreira
Assistente de Iluminação: Vinícius Feio
Assistente de Produção: Bella Bartok
Fotos: Renan Cepeda
Administração / Sonoplastia: Cláudia Vidal
Costureiras: Nicéia e Selma
Produção Executiva: Bia Campanella

Anita Terrana: Elvira / Camélia
Beatriz Arruda: Ana
Yeda Dantas: Amélia
Paulo Samour / Mauro Vianna: Bernardo
Tuca Andrada: Antonio Boca
Vicente Maiolino: Palhaço

Músicos
Paula Niemeyer, Cleber Vogel

Um dia, uma criança quis ver o circo.
Lá chegando perguntou:

– Não vamos entrar?

E alguém responde.

– Você não quis ver o circo?

E voltaram pra casa.

Este texto é dedicado às crianças que não entraram no circo e aos adultos que não compreendem os sonhos.

Tonio Carvalho

A Idade do Sonho em sua primeira montagem pretendia o resgate da fantasia ligada ao imaginário popular, através do encantamento que traziam os circos, os parques de diversões e os ciganos que chagavam e saiam das cidades do interior.

Como uma velha sessão de cinema perdida no tempo de um cinema poeira do interior , o espetáculo resgata a magia da descoberta do amor, dos namoros e da possibilidade do sonho – é a estória de uma menina, que contrariamente a uma rígida educação familiar, debruçada em sua janela, sonha em fugir com os ciganos… correr o mundo.

Essa montagem mantém a mesma estrutura de concepção cênica da montagem anterior, porém, com um aprofundamento maior do trabalho do ator e da sua relação com o tipo representação das companhias de circo-teatro que mambembavam pelo Brasil afora. Um teatro de ação, à moda dos velhos filmes mudos ou dos artistas mambembes. Sem medo do riso ou da lágrima, o cômico numa convivência harmônica com o dramático e o lírico.

Vicente Maiolino

Agradecimentos a Nilza e Robson da Coord. do SESC da Tijuca, aos funcionários, ao Toninho e toda a equipe técnica do teatro